30.9.15

BPI


A notícia do final da tarde que dava conta da decisão do BPI de entregar os negócios africanos aos acionistas teve o...
Posted by Negociar em Bolsa on Quarta-feira, 30 de Setembro de 2015

Tecnicamente, o BPI está com bom aspeto e ativou um sinal de compra ontem, com o cruzamento de médias móveis. Aquele suster das quedas na zona dos 0,91€ é também um fortíssimo sinal de que os compradores deste não fugiram, pelo que se o mercado disser "sim" ao negócio que paira no ar, pode haver motivos para termos uma boa subida neste papel. Ora vejam o nosso gráfico:


O regresso da deflação

Não sei se a subida de hoje tem que ver com isto, nem tal me interessa! Contudo, esta é uma notícia importante no que à especulação bolsista diz respeito. O regresso da deflação é o garante de que a máquina de produzir euros pode carburar bem mais depressa e durante mais tempo! Aliás, em maio passado assinalamos que o desaparecimento da deflação, que se começou a registar na altura, era uma má notícia (para o mercado, bem entendido) porque ia fazer o BCE hesitar e quiçá vacilar na aplicação do seu programa de QE! Agora, com o regresso dos preços à mó de baixo não me admira nada esta euforia do mercado que, como todos bem sabemos, não é peco a descontar a possibilidade de haver cheta fresca para empatar na jogatina. 

Resta saber se o mercado vai ter unhas para ir mais além disto, neste momento. É que, não só a deflação é uma má notícia para a economia como um todo, mas, mais importante do que isso, agora já estamos em bear market e, como dissemos diversas vezes, quando os ursos mandam só há boas oportunidades... para vender! No entanto, é inegável que este regresso da queda de preços é um sinal muito claro de que vai haver dinheiro barato por muito tempo... e esse dinheiro tem que ir para algum lado!

27.9.15

A entaladela

A entaladela anda de mão dada com o bear market e não há investidor, por mais meticuloso que seja, que se possa gabar de não ter passado por uns apertões valentes pelo menos uma vez na vida. Se o apertão for de calibre superior, uma vez costuma ser suficiente, já que só os masoquistas querem repetir a experiência. E um masoquista jamais dará um bom investidor, etc.! 

A entaladela decorre diretamente da nossa tendência natural para preferirmos dar crédito àquilo em que acreditamos em vez de aceitar a verdade, por muito dura que ela seja. E quem anda na Bolsa tem ao seu dispor pelo menos duas verdades que já passaram o teste do tempo: pode-se comprar e vender todos os dias; e as tendências são as nossas maiores amigas! Em bear market nunca é tarde para vender, a não ser que estejamos à espera de ser os últimos a fazê-lo; evidentemente, em bull market, nunca é tarde para comprar, a não ser, etc.! 

Conto-vos, para servir de exemplo, o caso que sucedeu comigo quando levei a coisa ao cúmulo do esmigalhanço nos tempos em que comprei Pararede (atual Glintt) pela módica quantia de 5 euros e tal (era no tempo em que ainda ia na cantiga dos analistas, que lhe atribuíam uns price targets todos catitas) e aguentei firme a vê-la ajustar a um valor mais verdadeiro durante o bear market que se seguiu ao famoso estoiro das dotcom. Aguentei e aguentei enquanto o meu património se esfumava ao mesmo ritmo a que aquela caca descia, e mantive-me firme até que me enchi de coragem e as passei a outro a 0,75€: uma perda de 85%, numa parte muito considerável da carteira. Foi uma venda louca, numa altura em que muitos já pensavam que o mínimo estava feito e era asneira assumir uma perda depois de tanto sofrimento e destruição de valor. Mas foi também uma venda redentora: uma limpeza para a mente e uma libertação para o espírito. Uma lição valiosa; um curso superior de Bolsa; um encontro com o Santo Padre; uma benção direta do deus dos especuladores; uma epifania! Ninguém de senso arrisca um sofrimento daqueles duas vezes! Só vende e perde quem vira a cara à luta e desiste! Só não vende e não perde o... Berardo! Depois de vender a perder, poupamos! Sim, poupamos e preparamos o nosso regresso. E afinamos ferramentas para detetar a inversão de tendência! Não pensamos nas perdas, nem lamentamos a burrice porque adiantamos um grosso: só esperamos e poupamos! Ah, e estudamos. E lemos e aprendemos! A Pararede dessa altura veio aos 0,20€, um golpe quase igual ao meu, se estivermos a falar de percentagens. Um dia, talvez coisa de um ano depois da minha venda, vi-a quebrar os 0,28€ pa riba e lembro-me de olhar para o gráfico e achar que aquele lixo tinha ativado um sinal de compra: entrei a 0,29€ com tudo e saí a 0,58€ três dias depois. Tinha havido uma especulação qualquer e o mercado foi amigo! Repus as perdas e voltei ao negócio!

Não interessa!

O que interessa é o que fazemos agora. Se estão com uma entaladela às costas saibam que estamos em bear market! Em bear market, se nos achamos entalados, as idas às resistências são oportunidades de venda; as quebras de suportes são oportunidades de venda; as más notícias são oportunidades de venda (e as más notícias são realmente más em bear market), as boas notícias são oportunidades de venda, as noites mal dormidas são oportunidades de venda, enfim, tudo são oportunidades de venda! A Bolsa voltará a subir e o importante é que nós continuemos lá e ainda tenhamos dinheiro e disposição para atacar quando a oportunidade aparecer!

Como sei que muitos de vós estão entalados no BCP, digo-vos qual seria o meu plano de combate neste momento. Ilustro-o com um gráfico, que mostra como estamos num valor crucial.


Aqui é zona de compradores que não têm muito a perder porque vão ser os primeiros a largá-las se o virem quebrar com volume. Se der para ganhar dinheiro vão estar vendedores na zona entre os 0,05 e os 0,0525 para voltar a recomprar se quebrar os 0,054€ bem quebrados, and so on! A quebra dos 0,0464 em fecho é sinal para bater em retirada e é preciso tomar uma decisão doa a quem doer! Isto é uma guerra e temos de nos manter sãos; temos que sobreviver para voltar à luta em melhor forma. É evidente que a venda tinha que ter ocorrido na quebra da linha vermelha lá em cima nos 0,062 (dissemo-lo aqui), mas agora não adianta de nada bater com a cabeça na parede! Essa, agora, é a lição que fica para o futuro! 

O gráfico abaixo ilustra a visão pós-possível-venda, assumindo perdas na zona dos 0,0464 (não se precipitem, mas não o deixem sangrar mais: o equilíbrio é difícil, mas dele depende a nossa riqueza e, mais importante, a nossa sanidade mental). 


Vão tentar ampará-lo na zona entre os 0,039 e os 0,040 (há sempre gente às apalpadelas e a Bolsa vive disso mesmo; como está oversold nem parece má ideia). Se isso acontecer já estarão a recuperar uma parte do capital porque podem comprá-lo mais barato e voltaram a restabelecer os índices anímicos (o que também é importante)! Eu talvez esperasse um pouco mais, porque o mínimo histórico estará demasiado perto e pode com toda a tranquilidade fazer a graça de o tentar quebrar. Vai ser preciso que isto azede um bom bocado (atenção às eleições de domingo!), e, apesar de tudo, não é fácil de imaginar, mas... quem pensaria, há uma semana atrás, que a VW ia dar cabo de uma parte da boa reputação alemã em tão pouco tempo? 

Que nunca nos faltem os gráficos


Não raras vezes, amigos que nos acompanham, interrogam-me como se explica e sobretudo se entende os movimentos em Bolsa. O artigo que se segue é sobretudo para quem se quer aventurar na negociata, ainda em fase precoce de mecanismos para poder negociar, e carece de razões para subidas, descidas, mais ou menos bruscas e faz disto um berbicacho tamanho. 

Baseio-me sobretudo na informação privilegiada que dispomos. Falo da análise gráfica. O resto, é contextualizar com a informação que nos vai chegando. Tudo mais, está no Sugestões para não especialistas em Bolsa. Uma panóplia disto e o sucesso fica já ali, logo a seguir ao plano, ao vosso plano. À estratégia, à vossa estratégia e à disciplina. À vossa disciplina.

Atentem na minha última publicação sobre as cotadas relacionadas com a pasta de papel. Não fosse manter a coisa simples e diria, aludindo também às cotadas em questão, que foi a papel, régua e esquadro.


Quem esteve atento e aproveitou a reacção na ida ao suporte, sma200, da Altri para encher a carga e seguiu a adenda, pontual e momentânea, na nossa página do Facebook (se ainda não fizeram like, este é o momento) teve como bónus adicional 10% na bagagem ao quarto dia. Com tanta gente a penar por estas semanas corridas, esta percentagem de ganhos neste time frame até parece ofensivo. Mas é a vantagem que se retira de haver um plano e estar atento às oportunidades. Daqui para a frente os 3,60 que foram resistência, mencionada na última análise, viraram suporte que em caso de quebra avista novamente a sma200. Para cima, zona dos 3,74, mencionada na adenda, quebrada em alta e mantemos a ideia da tendência descendente definida por três máximos relativos inferiores a superar.

     
Quanto à outra pasta, os 3 euros quebrados eram realmente uma chatice e o mercado fez questão de o demonstrar. Quem alinhou neste diapasão e foi disciplinado ao ponto de negociar entre esse valor e as médias móveis, conforme nossa leitura para pivots, amealhou para cima de 5% com a Portucel. Convenhamos que era uma margem relativamente reduzida e às vezes o risco não compensa, daí a chamada de atenção para aproximação das médias móveis, mas o gráfico não se compadece e está-se marimbando para esses planos. Daqui para a frente temos outro tanto para conquistar se quebrar definitivamente a ema21, em fecho! Resistência na zona dos 3,34 ou à semelhança da Altri a linha de tendência definida a vermelho. Para baixo e enquanto não superar as médias móveis mantemos os 3.


Para concluir a amostra de como os gráficos são nossos amigos, outro dito, outro feito. A Semapa, quebrou a sma200 e foi direitinha aos 11. Quem lhe amparou a mão nesse valor e as despachou na ema9 (à falta de referências de negociação surge a média móvel nesse intervalo) teve prémio de 7% na carteira. Daqui em diante, quebrando a ema9, temos logo de seguida a sma200 nos 12. Supera e 12,5 parece oposição. Para baixo, médias móveis ou os tais 11.
   

Neste momento, estão os nossos jovens leitores (aqueles que ainda só olham e ainda não se meteram na luta) a pensar, "foscasse, esta porra é fácil". Não, não é! Desengane-se quem pensar que basta descarregar uma plataforma e fazer um sarrabisco no gráfico com mínimos e máximos relativos, umas linhas de tendências, adicionar umas médias móveis ou o stochastic para ver até que ponto a cotada está em zona de compras ou vendas, assim como o volume para aferir a força em momentos de rompimento. Não chega! Mas se formos fieis ao plano, estrategas na análise ao contexto do mercado e obedientes na disciplina então sairemos vivos nas quedas e iremos buscar o nosso nas subidas.  

Para terminar, musiquinha para relaxar. O "meu" achado pelo Primavera Sound 2015. 
Boa semana. Fiquem com a sensual Mallu Magalhães dos boa onda Banda do Mar.




21.9.15

Sugestão para não especialistas em Bolsa

Não é possível ter sucesso nos mercados se não formos indivíduos multidisciplinares! Cada um de nós é profissional de um determinado ramo e nessa matéria é suposto ninguém nos bater o pé, mas no que toca aos mercados não existem especialistas, ainda que haja profissionais. É verdade que às vezes vemos na TV ou ouvimos na rádio supostos especialistas em mercados financeiros mandar umas postas de pescada sobre sobes e desces, mas garanto-vos desde já que, apesar de os ouvir com atenção porque possuem informação importante, sei de antemão que não ganham dinheiro (pelo menos não o fazem de forma consistente)! Quem tem sucesso nos mercados é como aquele mecânico de automóveis que é especialista em multimarcas, ou seja, não é especialista nenhum, mas está preparado para saber e gostar de tudo o que o mundo tem para nos oferecer! Evidentemente, de toda a oferta disponível há que ser seletivo e mandar à fava o que, por definição, nos tolhe a mente, mas isso fica sempre ao critério de cada um e dos seus gostos pessoais, sabendo desde logo que em caso de parolice paga-se com euros porque os mercados são bondosos, mas não perdoam faltas de nível! É por esse motivo que esta casa tem primado desde a sua fundação por oferecer mais do que larachas sobre Bolsa: é que, em suma, quem só fala sobre os mercados está condenado a ser engolido por eles! 

Vivemos num país em que desporto profissional se resume praticamente a futebol e ainda por cima onde o futebol, tirando um ou outro jogo, é uma cagada sem fim só suportável porque ninguém nos proíbe de praticarmos esse outro desporto de que também gostamos: o zapping! É nesse sentido que vos recomendamos vivamente que prestem atenção ao campeonato do mundo de Rugby, que se disputa até 31 de outubro, em Inglaterra. Este ano, infelizmente, não contamos com os Lobos em competição e, por isso, já não vão ser possíveis momentos como este que vivemos em 2007:


O Rugby é o desporto do Homem completo: forte, confiante, inteligente, veloz, corajoso e cheio de fair-play. O bruto que não quebra, a não ser perante a razão! É o embate em que se encontram os descendentes dos que entravam nos campos de batalha caóticos de hoplitas e peltastas. E é um gozo formidável ver uma besta de 120 kg e 2 metros de altura percorrer 50 metros como se fosse um Cristiano Ronaldo, mas sem peneiras, e traçar todos quantos, corajosamente, se lhe atravessam à frente. E é um alívio para o espírito e um tónico para a alma assistir a um jogo de Rugby, com o estádio cheio, e ver que daquele combate de brutamontes raramente resulta a entrada de uma equipa médica em campo. Caralho, afinal nós, os humanos, somos fortes e rijos e se aqueles gajos aguentam aquilo, porque diabo não havemos nós de aguentar umas entaladelas nos mercados? Pensem nisso e vejam bons jogos! 

Dax

Se o Dax hoje fechar positivo pode dar um primeiro sinal forte de inversão da tendência em termos de curto prazo (claro que o peso da VW não está a ajudar nada). Ora vejam:


O gráfico tem o fecho de sexta-feira e hoje já veio cá abaixo à base do canal. Em nossa opinião um fecho positivo carece de uma confirmação amanhã com quebra dos 10040 pontos. Nesse caso, poderemos ir ao topo do canal, situação em que se decide se a correção acabou ou se apenas fizemos uma pausa. 

Pode, claro, suceder que volte para baixo, porque aquele mínimo de agosto está a ter um efeito atrativo a que costuma ser difícil resistir, mas a coisa vai-se decidir num destes valores: ou o mínimo de hoje (base do canal) ou mais abaixo na linha vermelha!

Claro que o que o Dax fizer define o que nós devemos fazer também!

16.9.15

Pharol

Perguntam-me pela Pharol, que parece uma autêntica pechincha, numa altura em que a Oi leva uma subida galopante de 42% em 4 dias à custa de um sempre bonito de se ver short squeeze (pelo menos é o que consta e este texto explica a função). 

A Pharol desde o mínimo, não parece, mas também já trepou coisa de 23% e que houve fecho de posições curtas também não tenhamos dúvidas (vejam o volume). Quando as posições curtas se fecham, dão lugar à possibilidade de se reabrirem mais acima e em todo este movimento de malta da pesada o trinca espinhas pode perfeitamente acabar passado a ferro, mas a tentação é sempre grande e, embora a razão mande ficar ao largo, a emoção muitas vezes obriga os mais afoitos a irem à faina. 

Vamos aos fundamentais: a Pharol vale neste momento 253 M€, a Oi está a cotar na casa dos 664 M€, e a posição da primeira na segunda (27,5%) vale, contas feitas, 182 M€, o que deixa a Pharol na espetativa de recuperar 71 M€ do belo investimento que fez quando o Salgado era DDT. Escusado será dizer que desses 71 milhões recuperará zero, pelo que a conclusão a tirar é que a parola está cara (da última vez que falamos dela, não sei se se lembram, estava 30% mais barata e nos dias que se seguiram corrigiu esse diferencial)!

Do ponto de vista do negócio em si, estes números têm algum significado? Não, porque quem entra neste momento quer as emoções fortes que um fecho apressado de posições curtas sempre proporciona. 

Quanto ao gráfico, não vemos como impossível um esticar do pescoço até aos 0,345€ (22% acima - é bom!) e se a Oi continuar em modo liquidação de ursos ainda melhor! A essa cotação acrescentam 55 M€ à dívida da Rioforte que acreditam que vai ser paga e como o valor real continuará a ser zero, é fácil chegar à conclusão de que ninguém se vai preocupar muito com esse tipo de preciosismos! 


Quanto a se devem avançar com a compra, não vos poderei ajudar mais, até porque um gajo que tem um módico de massa cinzenta fica sempre com a sensação de que investe em caca quando compra um atavio que desvalorizou 2/3 desde o início do ano. Trata-se de um golpe especulativo puro, porque não sabemos quando voltará a haver no mercado ações da Oi disponíveis para emprestar aos que querem entrar curto, e não há qualquer novidade, até ver, que justifique uma valorização da empresa. De maneira que têm isto e o casino! É escolher!

Nota: eu se entrasse longo despachava-as, sem contemplações, se sentisse que o fecho poderia ocorrer abaixo dos 0,263€ (médias móveis)!

14.9.15

Galp

Aqueles que ainda não levaram no trombil a pontos de ficarem de molho durante uns tempos podem muito bem considerar o seguinte gráfico da Galp como material de estudo:


É um tiro longo e o aspeto global do PSI20 desaconselha em absoluto grandes aventuras, mas a aproximação do dividendo intercalar (ex-dividendo a 21/9) pode ativar um movimento semelhante ao de final do ano passado. A quebra daquele duplo mínimo relativo (diríamos que um fecho abaixo dos 8,5) é a dica de ida a mínimos do ano e sinal, portanto, de que a hipótese de trabalho não passou da fase académica! Para cima, vemos como target a EMA21 cerca dos 9,3 €. Se o risco compensa, é matéria para cálculos elaborados que só V. Ex.ª poderão fazer, até porque, verdade seja dita, racionalmente isto está bom para curtos!

13.9.15

Back again

Após publicações extra que fazemos questão de associar à negociação em bolsa voltamos à carga com umas breves análises ao momento.

Se recuarmos até finais de 2011 reparamos que o PSI20 atingiu na altura o valor que hoje entendemos como meta a superar para ficarmos um pouco mais optimistas no rumo do nosso índice. Nessa altura criou suporte, que só a memória longínqua de finais de 2002 e inícios de 2003 nos lembraria. Valor esse nos 5300/5350. Por conseguinte, tendo em atenção este time frame de quase quatro anos verificamos que o índice vale menos do que na altura. Em sentido inverso a esta desvalorização, que é transversal a quase todas as cotadas que o representam temos um sector que cresceu 200% no mesmo período.

Estamos a falar das empresas ligadas à pasta de papel. 


São elas a Portucel, a Altri e a Semapa por via da participação desta na primeira. Todas elas valem três vezes mais do que o que valiam nos finais de 2011. O momento actual mostra-nos o seguinte. Vejamos  graficamente.

A Altri, na quarta-feira, fez um bonito, quebrando de assentada a sma200 e ema21. Com o volume forte e um stochastic a pedir compras lá foi ela. Neste momento, ultrapassando os 3,60 tem via livre para o topo superior daquele canal descendente. Para baixo e mediante, convém contextualizar, o comportamento do índice temos a sma200 servir de suporte.


Portucel. Se quebra nos 3 é uma chatice. Se optarem por uma entrada numa eventual aproximação a essa zona e na sequência de uma reacção atenção logo de seguida à aproximação das médias móveis. Se as quebrar em alta, 3,34 para resistência ou então a linha de tendência decrescente marcada.


A Semapa, para baixo, quebra a sma200 e segue para os 11! Para cima quebra as médias móveis e 13,60 parece garantido. Parece! 

Não descartar uma entrada num rebote na média móvel dos 200 dias (tracejado a preto).


Nota: À semelhança do que disse na Altri, convém não ignorar o comportamento do PSI20 no desempenho de todas as cotadas que o representam. Em relação às empresas exportadoras como é o caso das empresas analisadas convém referir que uma desvalorização do Euro costuma ter um efeito, digamos, simpático!

Resta desejar uma óptima semana e excelentes negócios. Música boa, essa já cá temos.


     

Música para festejar os ganhos em bolsa

Múm - We have a map of the piano - 2007


3 coisas que fiz nas férias e que vale a pena partilhar

Agora que as férias já vão lá longe e vamos ter que pagar o imposto de ficar mais velhos um ano para voltar a ter outras com a mesma envergadura, ficam-nos as recordações que farão parte da nossa vida para sempre. Das que guardo este ano e não são de caráter tão pessoal que me impeça de delas falar neste espaço, destacaria três produtos que consumi e que aconselho vivamente a todos aqueles que nos dão a honra de frequentar esta nossa humilde casa. 

São, para além do mais, 3 peças que ajudam a compor a mente do negociante em bolsa, que se quer ágil e sempre afinada no que ao conhecimento do mundo diz respeito. Daí que venham a talhe-de-foice numa altura em que, mais do negociar devemos lubrificar e parafinar a mente para poder lidar com os desafios que os mercados sempre nos apresentam.

Deixo-as nos 3 próximos posts!

Plataforma

Michel Houellebecq é aquele escritor francês que nos últimos anos tem vindo a aperfeiçoar a arte de se apresentar em público com o aspeto mais abadalhocado que é possível, cabelo desgrelhado, cara toda gretada, roupa cheia de nódoas e um ar de quem anda a fazer um frete bestial ao mundo por se ter dado ao trabalho de nascer! Sempre dei por adquirido que os livros, tal como muitas outras coisas neste mundo, têm que sobreviver ao teste do tempo para que lhes possamos dar uma oportunidade, no escassíssimo tempo que tempo para os ler. Foi por isso que sempre privilegiei os clássicos, comecei por deitar mão aquelas obras que as décadas e os séculos não conseguiram fazer esquecer, e fugi a sete pés de best sellers ou literatura da moda que nos fazem gastar o nosso precioso tempo e não acrescentam mais do que aquilo com que ficamos se nos plantarmos em frente a um televisor! Mas houve uma altura em que fiquei curioso com este Michel H. que tinha ficado famoso não só pelos livros como pela língua afiada, acabando inclusive perseguido pelos radicais islámicos de quem se escondeu depois dos assassinatos do Charlie Hebdo. Foi assim que me deu para comprar As partículas elementares, livro que nos fala de uma certa visão particular que se adquire sobre o mundo à medida que vamos envelhecendo, uma visão cínica é verdade, a partir do ponto de vista de personagens a quem a meia vida vai fazendo verdadeira mossa e que parecem tão perdidos no mundo quanto são fortes as convicções que põem em tudo quanto fazem. Como o livro não me desagradou e me trouxe ensinamentos pensei em repetir a experiência e agendei para as férias mais uma leitura de Michel H. Escolhi Plataforma, publicado em França em 2001, e que no nosso país é publicado pela Relógio D'Água.


Plataforma é uma história de amor, uma história de amor do século XXI, narrada com a arte e a elegância (não confundir elegância com subtileza - o livro tem potencial para ser visto apenas como pornográfico pelas mentes menos treinadas) que só está ao alcance dos escritores que valem pelo que efetivamente escrevem e não pela quantidade de livros que vendem. O texto tem aquela magia especial que sempre procuramos nos livros (e que só encontramos se formos escrupulosos nas escolhas do que lemos), que é o facto de não ficarmos exatamente a mesma pessoa depois da leitura que éramos antes de lhe termos passado os olhos. Mais uma vez, tal como em As partículas... está em causa a desilusão com o mundo, e com o que é a vida, em que inevitavelmente caímos quando nos atinge a meia idade e o livro é como que uma ida à missa, em que o padre nos aconselha o que devemos fazer para lidar com esse desencanto, mas em vez da reza e do ato de contrição, levamos com a circunstância de que não só não temos cura, como inclusive... vai piorar! Do argumento nada mais direi porque há abundância de resenhas na net para quem ainda tem dúvidas, mas se a palavra de alguém não tem grande experiência de literatura moderna vale de alguma coisa, direi que vale bem a pena testar esta Plataforma!

Nota final: depois da leitura do livro, fica mais fácil compreender os atentados de Bali de outubro de 2002!

Shoah

Em 1985, o realizador francês Claude Lanzmann propôs-se realizar um documentário sobre o holocausto, recolhendo o máximo de testemunhos possíveis de pessoas que tivessem tido uma intervenção direta nos acontecimentos que culminaram na Solução final, ao mesmo tempo que ia aos locais onde esses eventos tiveram lugar. Em Shoah (termo que se refere precisamente ao holocausto em língua iídiche) Lanzmann entrevista sobreviventes, kapos, ex-guardas das SS, maquinistas de comboio, gente que vivia nos locais próximos das zonas de extermínio, etc., passando por Chelmno, Treblinka, Sobibor ou Auschwitz. 


Apesar de hoje termos muita mais informação sobre o assunto e os escaparates estarem cheios de livros que versam sobre a temática, Shoah continua a ser incontornável por nos dar a conhecer os rostos marcados pela tragédia e os locais onde sucedeu, mas também pela própria atitude de Lanzmann que é exaustivo na busca de fontes de informação (o documentário tem quase 10 horas de duração) e por vezes chega a ser picuinhas nos detalhes (o assunto tem tal envergadura que é difícil criticar como obsessão ou até morbidez, como houve quem o fizesse, algo que a nosso ver não passará de tentar extrair o máximo de informação de quem a tem de forma privilegiada, em tempo útil - a maioria dos entrevistados hoje estarão mortos ou senis).

Alguém dizia que todo o homem decente não passa um dia sem pensar nos horrores do holocausto. Diríamos que não basta ser um homem decente: é necessário ter visto Shoah!

Deixamos a versão do Youtube com legendas em castelhano (não duvidamos de que saberão onde encontrar uma versão digital restaurada e com legendas em português).


Cities Skylines

Quando eu era um jovem chavalo, ali por finais da década de 80, andei uns temos a delirar com um jogo para pc chamado Simcity, um simulador de gestão de uma cidade que nos dava a possibilidade de sermos presidentes de câmara, tesoureiros, construtores civis, sociólogos, etc. O jogo era tão rudimentar que hoje em dia qualquer adolescente ficaria banzado com quão pouco exigentes nós éramos, mas a verdade é que não tenho dúvidas de que muito do gosto pela gestão e pelos negócios que hoje fazem com que exista este blogue foi mesmo criado por este tipo de obsessão por fazer crescer cidade virtuais, gerindo gastos e ganhos de uma forma racional e eficiente (é que ao contrário das cidades reais, na cidade do Simcity, se fizéssemos asneira, os habitantes iam-se embora e abríamos bancarrota):


Agora estamos 26 anos à frente no tempo e este verão descobri um novo simulador de gestão de cidades que me fez perder algum tempo à volta do computador. Trata-se de Cities Skylines (CS), um título da sueca Paradox Interactive (umas semanas após o lançamento já tinham vendido 1 milhão de cópias), que aparece fora da linha Simcity (hoje já há imensos jogos do género, inclusive online e gratuitos), mas que mantém parecenças naquilo que é essencial, atualizando de forma muitíssimo interessante o grafismo e a interatividade, ao mesmo tempo que introduz novas funcionalidades que tornam a experiência de jogo mais envolvente. Num blogue sobre Bolsa é evidente que é a parte de gestão que mais interessa e essa continua muito presente em CS, embora o jogo tenha evoluído mais no sentido de permitir ao jogador usar a imaginação para encontrar soluções para problemas que vão surgindo à medida que a cidade cresce (por exemplo, para o problema do trânsito ou até, lá está, para a dicotomia entre ganho de impostos e despesas). No final, trata-se, não só de uma ótima forma de relaxar, mas também de cultivarmos muitas das formas de pensar que estão subjacentes ao money management. Se eu tivesse menos 26 anos ia-me passar dos carretos; agora, é giro e recomenda-se, mas a verdade é que gostamos mais de brincar com euros. No entanto, se gostam de jogos e se apreciam jogatina de estratégia e que puxa pela mioleira sem dar cabo do sentido estético têm aqui uma opção que vale a pena analisar.


8.9.15

Ações em suporte

Ações em suportes vendem-se na respetiva quebra encaixando-se um prejuízo que faz parte da despesa corrente de nos mantermos nesta vida! Assim, aproveitando o facto de hoje ser o dia em que, teoricamente, se encerra o tempo previsto no dito bolsista "sell in may..." deixamos propostas de análise à vossa consignação.

BCP (tão inevitável quanto perigoso):

Sonae:


Mota (precisava de quebrar os 2 euros e remontar):


Numa fase mais interessante de um possível movimento de rebote.

NOS (já em zona de obstáculos):


Altri (idem):


EDP Renováveis:


Quanto ao PSI20, mantemos que só uma quebra dos 5320 constitui sinal de compra, mas também somos de opinião de que se segurar nestes valores apresenta credenciais para os ir testar novamente. O problema é que num bear market a um dia de subidas segue um outro de queda e depois mais outro, de maneira que a probabilidade de nos encaminharmos para os mínimos do ano continua a ser bastante alta. Mas também há gente sábia que não deixa de lembrar que quem não arrisca não petisca. Petisquemos então (atenção à Fed nos próximos dias!). 

6.9.15

Bear market?!

Se seguiram à risca o que dissemos aqui, designadamente a proibição de entrar no PSI20 abaixo dos 5320 pontos, e as sugestões que pusemos aqui tenho a certeza de que estão todos bem, depois de uma semana em que se acentuou a ideia de bear market, e não tiveram motivo nenhum para sobressaltos (é dos livros: na Bolsa, quando os touros comandam devemos olhar para as resistências, mas se a ursalhada toma o controlo da situação, ou estamos de fora a ver, ou fechamos doa a quem doer se o suporte arreia)! Melhor ainda estarão se tiveram a estaleca suficiente para entrarem curtos e pôr o pilim a trabalhar em marcha-ré, coisa que este que daqui vos fala ainda não se acostumou a fazer. E não foi por a luz estar apagada e não se ver bem, mas antes por comodismo e falta de vontade de enveredar tão logo pós férias numa batalha campal de que só pode resultar algo de bom para os sortudos ou para os campeões (aliás, entrar curto e alavancado é arte que apenas está ao alcance de quem os tem de aço, porque quando te contornas vem um short squeeze que te deixa a carteira a zeros enquanto ainda festejas os ganhos)!

Da última vez que ponderei uma entrada longa, disse-o aqui, contava com dados floreados vindos da China na terça-feira, mas nem com todas as flores do mundo foram os chineses capazes de embelezar um índice de gestores de compras (PMI) que veio, de facto, muito mau. Para terem uma ideia, fala-se desde sempre de uma aterragem suave da subida exponencial do PIB chinês, querendo dizer com isso que seria necessário passar de níveis de crescimento insustentáveis em torno dos 7 ou 8% (eu sou do tempo dos 11, 12 ou 13%) para valores que fossem menos sobreaquecidos. Todavia, diversos estudos que têm vindo a ser publicados ao longo dos últimos anos, sugerem que a sociedade chinesa, com toda a diversidade étnica que possui, com as desigualdades de distribuição de rendimento, e principalmente devido à vastidão do território e da população e às tensões históricas entre diferentes etnias, necessitará de um crescimento de, pelo menos, 6% para evitar o surgimento de conflitos e tensões sociais! Ora, se estivéssemos na Europa ou nos EUA um valor do PMI abaixo de 50 era sinal claro de recessão meio ano depois! Na China é a segunda vez seguida que o valor do PMI vem abaixo dos 50 (47,2 na terça-feira) e era este valor que eu julguei que seria maquilhado desta vez: se não foi é porque a situação é mais grave do que mostra o número divulgado. Se juntarmos a isto a recessão no Brasil e na Rússia (dos BRICs falta a Índia), acabamos a pensar que pode muito bem suceder que a China falhe a aterragem suave, descambe do crescimento mínimo de 6% e acabe com o PIB a decrescer! Que economicamente isto vai ter efeitos difíceis de perceber no mundo inteiro é um facto evidente, mas mais preocupante ainda parece-me a possibilidade de os sociólogos terem razão e podermos vir a começar a ter uma primavera chinesa capaz de meter os efeitos da primavera árabe no bolso do chinelo!

Dito isto, que faz um trader normal num ambiente como este?! Um que nem seja sortudo nem campeão e que tenha que fazer pela vida se quiser ganhar um lugarzito ao sol! Que se recomenda, digamos, ao especulador comezinho, que faz os seus negociozitos calmamente a partir de casa, que convive bem com 30% de rendimento anual quer chova quer faça sol, que não se importa absolutamente nada em redistribuir 28% do lucro à sociedade, que gasta tempo a mandar umas larachas para ajudar os outros num blogue sem interesse absolutamente nenhum, mas que tudo o que menos quer é passar noites mal dormidas ou entregar dinheiro aos mercados em vez de o gastar no pagode? Sim, que deve fazer este nosso amigo para manter a mente sã e a carteira incólume enquanto o bear market se instala e as carteiras desmoronam?!

Pois bem, amigos, como este espaço foi feito justamente para traders como este nosso amigo recordo-vos (em diversos textos tenho dito muitas vezes aquilo que aqui vou repetir) as minhas dicas feitas de 20 anos a conviver com esta selva:

- Estamos a caminhar para ou em bear market e disso já ninguém pode ter dúvidas. Vejam o gráfico diário do PSI20 ao fim desta semana:


Vejam o DAX:


Olhem para o CAC:


E apreciem o S&P500:


São todos gráficos de bear market? Não! Para já são gráficos em que se nota uma inversão grave! Todos eles exceto um! O PSI20! O PSI foi o único que nem chegou a estar em bull market (precisava de ter quebrado consistentemente os 6400 pontos e não o fez). Podem dizer que tivemos falências graves no índice, mas não me parece que tenha sido essa a verdadeira razão, nem tão pouco o foram as questões de política interna ou a nossa dívida pública, etc. Para mim, o PSI20 é o gráfico mais bear dos quatro porque é o menos líquido e é aquele em que os sensatos, aqueles que reagem rapidamente, têm mais dificuldade em desfazer posições sem mexerem muito com as cotações. A queda do PSI20 abaixo dos 5320 sinaliza a entrada do índice em bear market, coisa que nas correntes situações económicas, políticas e sociais só encontra justificação em algo que se tornará evidente para os menos avisados daqui por meio ano! Há uma semana ainda estava todo afoito a contar com uma inversão de tendência e uma figura em V que levasse os mercados de novo para cima, mas depois do PMI chinês fiquei com a ideia de que todas as subidas não passarão de shorts squeezes que vão ser aproveitados para os longos entregarem a carga e os curtos reforçarem! Parece-me que a entrada em modo bear nos restantes índices tem uma grande probabilidade nas próximas sessões (se a Fed subir taxas podemos ter um acelerar do movimento de queda no S&P), e essa sensação é reforçada, curiosamente, pelo comportamento do nosso índice pequenino (vigiem os 4900 pontos, onde vai haver gente apostada num duplo fundo!, mas que marcarão uma ida a mínimos do ano em caso de quebra)!

- Em bear market, contem sempre com o pior. Todos duvidamos que a China caia de um crescimento de 7% para uma recessão (até porque ao contrário do Brasil e da Rússia não está tão dependente das matérias primas ou de questões de política geoestratégica), mas quando se trata de dinheiro nunca devemos menosprezar o facto de ele nos dar imenso trabalho a obter! A queda do índice chinês foi um rombo monumental para imensas famílias que tinham entrado na Bolsa porque estavam a ter dificuldade em garantir o seu quinhão no fulgurante crescimento económico e foi um estoiro de todo o tamanho para imensos bancos que financiaram crédito para carteiras de ações. Se a isto juntarmos todos os restantes problemas típicos e conhecidos do crescimento, fica mais fácil perceber que há matéria suficiente não só para recessão, mas inclusive para dar razão aos sociólogos. Se em Espanha a independência da Catalunha vai ser um bico de obra, imaginem convulsões na China que criem tensões separatistas! Improvável?! Eu não apostaria um cêntimo!

- Ninguém ganha dinheiro consistentemente em bear market, a não ser que compre nos suportes e venda imediatamente se estes arriarem, mas temo que esta arte seja tão difícil que mais valha ficar tranquilamente à espera de sinais de inversão, mesmo que se compre mais caro (é corrente dizer-se que a única forma de acabar com um milhão de dólares em bear market é começar com 2 milhões). É como transformar chumbo em ouro: basta retirar 3 protões a cada átomo de chumbo e já está! Se os alquimistas soubessem (ter um reator nuclear dava jeito)! Na prática, porém, fica muito mais barato andar à procura de ouro em filões (partindo do princípio que nos interessa).

- Esqueçam as eleições portuguesas e gregas (a propósito, era interessante percebermos que carago foram os meses Tsipras? Que foi aquilo afinal? É o ser humano racional? Se sim, expliquem os meses Tsipras! Não temos tempo nem pachorra para tanto, mas damos os parabéns a quem consegue explicar o que diabo foi aquilo que nos aconteceu a todos durante estes meses todos e ao mesmo tempo mantém que o ser humano é racional), esqueçam até o processo eleitoral na Catalunha. Esqueçam os refugiados sírios (ainda há quem esteja a tratar de arranjar uma solução para tamanho problema!) Estejam atentos aos números da economia chinesa! Ninguém está à espera de melhorias, mas se elas surgirem pode ser que tenhamos uma hipótese de haver inversão e aí é preciso mudar de opinião rapidamente!

- Jamais estejam em frente ao stream e negoceiem porque numa dada altura vos parece boa ideia! Se tiverem suportes traçados em que acreditam façam favor, mas abstenham-se de ver boas ideias onde só há miséria e dores de cabeça!