2.4.18

Primeiro trimestre

Chegamos ao fim do primeiro trimestre do ano com o PSI20 praticamente a zeros (subiu 0,3%) depois de ter estado a subir um máximo de 7,6% logo ao fim das primeiras três semanas do ano. Depois tudo se complicou e as carteiras têm sofrido um bocado.


Olhar para o gráfico do PSI20 agora, em retrospetiva, mostra-nos como, apesar de todo o aparato e toda a aleatoriedade que parece estar presente quando se negoceia em bolsa, o caso até é discernível:


O problema, como sempre, é essa questão do discernimento, a capacidade para ver a oportunidade ou o perigo e agir rapidamente em consonância. Olhando para o futuro e tentando cumprir a primeira parte da tarefa (identificar a oportunidade ou o perigo) diríamos o seguinte. O PSI20 pode estar a manobrar dentro de um triângulo simétrico cuja quebra para cima ou para baixo está por dias. 

A quebra para baixo será também a quebra daquele canal ascendente e, do nosso ponto de vista, será um péssimo sinal em termos futuros, principalmente se for acompanhada de forte volume - para nós, será o primeiro sinal para bater em retirada, sendo que a quebra dos 5250 pontos será a dica número dois. 

A quebra para cima, principalmente se acompanhada por aumento do volume, seria para nós um sinal bull muito interessante, sendo muito reforçado se houver ultrapassagem da zona dos 5500 pontos (anterior máximo relativo), ainda que nesse ponto já se tenha perdido quase metade da possível projeção do movimento. 

Na sexta-feira fizemos algo que já nos tem dado grandes dissabores no passado e tentamos antecipar o movimento em alta constituindo já algumas posições (cometer asneiras recorrentes é apanágio dos otimistas militantes e dos românticos e somos felizes assim, pelo que, se der para torto, corrige-se o rumo e segue-se em frente - e neste caso, até é fácil perceber se fizemos borrada):

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