13.12.17

Boas empresas - parte 2

Depois destas duas, arriscamos mais uma aposta numa empresa que não nos parece nada má para tentar bater o mercado nos próximos tempos. Como já sabem, não somos contabilistas e não temos mandato para leitura de relatórios e contas, nem possuímos alvará para atribuir price targets, mas temos descaramento que chegue e dois ou três neurónios num canto qualquer, ferramentas com que nos achamos habilitados (uns dirão que mal!) a mandar broas neste blogue. A situação que hoje trazemos à vossa consignação carece de uma introdução que também não nos importamos nada de fazer! 

8.12.17

PSI20 (e CTT)

Há melhores dias do que um feriado para o PSI20 tentar pôr-se novamente por cima da nossa linha verde, mas havendo vontade muitas vezes é com pouco (volume) que se faz muito e se vai ao longe! 


E o que diabo vem a ser essa linha verde? - pergunta o amável leitor.

3.12.17

Bitcoins

Anda toda a gente varada com a cena do bitcoin e (como agora se costuma dizer) não se fala em outra coisa. A verdade é que o caso não é para menos, não estivéssemos todos a presenciar ao vivo e a cores o desenrolar daquele que está a ser, muito provavelmente, o mais rentável negócio de toda a história da Humanidade. Eu diria, sem medo que errar, que nenhuma das 80 mil milhões de almas como a nossa que já passaram por este planeta alguma vez teve oportunidade de lucrar da maneira que nós tivemos! Só de pensar no caso é de um tipo dar em doido e quem ficou de fora e se puser a matutar no assunto como deve ser, com todos os matadores, como faziam, por exemplo, os filósofos gregos, só pode concluir que, depois disto nada mais vale a pena.

19.11.17

Boas empresas - parte 1

Dou de barato que todos sabemos que (dou de barato, mas não devia dar, pois vivemos num tempo de opiniões e não de verdades e num tempo de opiniões nada costuma ser barato - mesmo assim, como sou de outro tempo, arrisco):

12.11.17

IA, PSI20 e BCP

Desconcertante é o mínimo que se pode dizer sobre o comportamento do PSI20 esta semana, ainda que desconcertado seja adjetivo quiçá inapropriado para descrever um mano que se aventure neste submundo dos mercados financeiros. Sem conserto ainda vá, muitos ficam desse jeito depois de o mercado ter tratado deles, mas desconcertado tem mais a ver com espanto e só um néscio se espanta com o vira e revira do traquinete! 

6.11.17

PSI 20

Até ao momento, o PSI20 fez mínimo do dia justamente no valor chave: os 5320 pontos.


Para quem esteve de fora a aguardar por uma correção para entrar, estamos justamente em cima do valor a que é lógico fazê-lo, não só porque um rebound aqui é um fortíssimo sinal de compra, mas também porque em caso de quebra temos logo abaixo a Lta para confirmar se estamos mesmo em bull market de longo prazo ou se se tratou de um falso break

Há, portanto, do ponto de vista técnico um rácio ganho/risco particularmente elevado.

5.11.17

O urso que se segue?!

Escrevia em finais de Julho no NOS, os CTT, a quebra do BCP e uma sugestão para o PdC a semelhança entre a NOS e os CTT nos seus estados bearish, demarcando um valor resistência para superar e animar em cada um dos casos! Não aconteceu! Manteve-se o desinteresse, nosso e supomos vosso! E bem! 

Dos CTT, após hecatombe desta semana, que gráfico já prenunciava, já escrevemos aqui! Para os mais corajosos com skills para apanharem facas em queda e na expectativa de fazer parte de um rebound só vemos mesmo a Lta descendente, pouco acima dos 3€, para o efeito! 

Confiram:

4.11.17

CTT

Era uma encomenda barata, feita num site chinês da especialidade, mas recebi-a com defeito de fabrico. Reclamei e, dois dias depois, tinha um estafeta à porta a levantar a peça inquinada e a entregar-me uma de substituição. 

A história é conhecida de todos e ilustra a forma como o comércio eletrónico está a cercar por todos os lados o comércio tradicional, mas é também um exemplo claro de como os serviços de entrega de encomendas tiveram de se adaptar e evoluir de forma a fazer face a desafios cada vez mais complexos de um mercado com potencial de crescimento enorme.

14.10.17

Pharol (um exercício)

A Pharol tem sido uma das empresas menos apetecível, em termos de investimento, dado as dificuldades e ameaça de falência por que tem passado o seu maior ativo, a operadora brasileira Oi, mas, em contrapartida, tem feito as delícias dos jogadores do mercado tal a forma como tem permitido ganhar dinheiro, no curto prazo, graças a movimentos mais ou menos violentos motivados pela dança noticiosa em torno do processo de recuperação judicial da empresa do Brasil. É que mesmo aos mais contumazes defensores da bolsa enquanto investimento puro não pode deixar de criar sensação os mais de 130% de valorização no que vai de ano ou os 24% de subida só esta semana.

1.10.17

PSI20

Julgamos estar a dar novidade nenhuma ao dizermos que a negociação bolsista é, fundamentalmente, um jogo mental, não só uma luta entre medo e ganância, mas também um caso flagrante do célebre comportamento de manada, em que a perceção da realidade é muitas vezes condicionada por fatores que nada têm que ver com a própria realidade, mas mais com seguidismo e moda! Aquilo a que, em linguagem de caserna, se dá o nome de bull market nada mais é do que um mercado em que a perceção da massa de investidores está enviesada no sentido do embelezamento da realidade, por oposição ao bear market, situação em que ninguém dá um tostão furado por filet mignon! O curioso é que este comportamento de manada tem depois um claro efeito direto na economia real, gerando um ciclo vicioso que se autossustenta: quando um mercado fica bull/bear, a economia recupera/afunda!

26.9.17

Mota-Engil

A Mota está num daqueles momentos em que notícias como esta costumam ativar o turbo e, por isso, fomos ver o gráfico. E vimos que ele está assim:

24.9.17

As mal amadas

Vou-vos dizer. Desde há largos meses que só tenho negociado BCP e Pharol. Muito provavelmente as duas mais mal amadas do nosso índice. Para além da minha mania de não ir pelas massas tem, e sobretudo, a ver com a aquilo que entendo ser a minha estratégia de negociação - e essa está bem vincada nas dezenas de opiniões, leituras e análises que vou partilhando - e por já estar um pouco como peixe na água na percepção dos movimentos da negociação das ditas cujas, por muito que por vezes me falta a água! E isso é o quanto baste para me sentir confortável com a posição! Mas não confundamos conforto com certezas! Essas não existem! 



Independentemente de diferentes estratégias, e desde sempre o dizemos, quando abrimos uma posição temos que saber porque o fazemos, tal e qual como quando a encerramos! Só assim, e estando corretos, mantemos consistência nos ganhos e não terá sido obra do acaso, efêmero! 

Claro está que não poucas vezes as coisas correm mal mas também vos digo, prefiro que corra mal e perceba porquê do que corra bem e tenha sido um achado! Ao longo do tempo a disciplina dará os seus frutos e sentirão que encontraram vocação para, sem grandes oscilações de estados de espírito, fazer dinheiro!


E agora, vocês, lixados que sois, me perguntam: mas se já te sentes como peixe na água diz-nos lá o que esperar da Pharol e do BCP?


Ponto da situação

Não há muito que nos apeteça dizer neste momento e, por isso, vimos só aqui quase cumprir calendário. E, no entanto, vivemos tempos bastante interessantes e não faltam coisas para dizer, a começar, por exemplo, pelo aspeto ou vai ou racha do PSI20!

17.9.17

PSI20

Temos defendido de há bastante tempo a esta parte que o PSI20 só entrará em bull market com uma quebra em alta da zona que vai dos 5300 até aos 5400 pontos. Esse é para nós o intervalo chave em termos de longo prazo e, se a quebra se der com volume, estamos convencidos de que haverá finalmente tomada de posição em empresas portuguesas por parte de fundos internacionais sem os quais qualquer subida estará sempre muito condicionada.

12.9.17

Sonae Indústria

Não é surpresa para aqueles que nos seguem que a Sonae Indústria é uma das empresas com que contamos para conseguirmos remendar os bolsitos que ficaram furados nos nossos pantalones coçados depois do forrobodó no veraneio. 

9.9.17

BCP (a nossa tese)

Causou sensação o comportamento do BCP esta semana, e muitos foram os que deitaram a toalha ao tapete na quinta-feira quando o viram arriar dos 20 cêntimos, só para ficarem com a cachola feita em papas nas duas horas finais de sexta ao vê-lo esgalhar 6% em marcha forçada. Emoções fortes, portanto! 

Mas porquê isto?

O porquê é sempre importante nestas coisas da bolsa, como de resto em tudo na vida, e, por muito que às vezes os processos possam parecer aleatórios e incompreensíveis, a verdade é que só conseguimos evoluir se refletirmos permanentemente nas causas, mesmo que o façamos à posteriori! É que, bem vêem, o sucesso exige confiança e a confiança só se constrói se conseguirmos tornar compreensível o que parece irracional, mesmo que nada mais tenhamos do que uma tese pessoal que se prove estar longe da realidade! O importante é que exista uma hipótese que possamos verificar e que nos deixe ante a perspetiva de agir em consonância.

Neste caso concreto, vou-vos dizer qual é a minha tese até porque, falsa ou verdadeira, creio que não será destituída de valor pedagógico.

3.9.17

Back in business

Um mês inteiro de dolce fare niente e folia é tempo mais do que suficiente para ficarmos tem-te não caias a pontos de abandonarmos o barco, mandar tudo às urtigas e fechar a loja. É que, bem vêem, a boa vida tem o efeito secundário de nos fazer autoquestionar acerca dos motivos pelos quais passamos tempo a dar cabo do canastro e da mioleira desnecessariamente, quando podemos perfeitamente go down to the river, and into the river we'd dive... 

30.7.17

NOS, os CTT, a quebra no BCP e uma sugestão para o PdC

Eu não sei o que vai acontecer amanhã mas se foram sensatos à disciplina então deixaram para outros, na última sessão, as ações que detinham do BCP com a ideia, evidente, de poder comprar mais barato! Essa oportunidade, fazendo fé no que dissemos aqui, pode estar pelos 23 cêntimos! Que dizeis?                                                                            
                                         

23.7.17

Ponto da situação (com PSI20, BCP e SONI)

A paciência é uma virtude das grandes em tudo na vida e nesta arte de manobrar nos mercados chega ao ponto de ser uma exigência. Passou quase um mês desde que falamos do PSI20 e, mais coisa menos coisa, permanece tudo na mesma e nós mantemo-nos convictos de que é necessário que se quebre em fecho e com volume a zona entre os 5300 e os 5350 para justificar uma entrada. Até que isso aconteça toda a ida a jogo revela falta de paciência e só se justifica numa lógica de toca e foge que terá sempre um rácio ganho/risco diminuto. Isto sem prejuízo de terem existido de há um mês a esta parte boas oportunidades, mas eu diria que a quebra da resistência de que falamos tem potencial para tornar ridícula a canseira que se tem a apanhar essas tais oportunidades.

20.7.17

O suíço

Há muito tempo atrás, houve um dia em que o suíço acordou e tomou uma decisão que definiria um estilo de vida: doravante não saio da cama a não ser que lucre para cima de 500%! A ideia veio-lhe, se não estou em erro, depois de verificar que especular nos mercados financeiros faz do trabalho remunerado uma excentricidade que só se justifica se não soubermos fazer mais nada, se andarmos neste mundo tolhidos de medo ou se formos pagos como vedetas da bola. E, assim fez, deixou-se de merdas e abraçou por inteiro uma política de preços extremos. Ao princípio, a clientela torceu o nariz e fugiu a sete pés, mas depois o modus operandi da mente humana fez o que lhe competia. Afinal de contas, que outro motivo haverá para um relógio de pulso custar o mesmo que um apartamento, a não ser o facto de o artista que os vende ser um génio com rodas dentadas e engrenagens?

19.7.17

Matterhorn

Eu cá não sou alpinista, e é pouco provável que me aguente mais do que 3 segundos em cima de uns esquis, mas sou um grande apreciador da obra do pai Universo e da mãe Natureza, de maneira que poder por os olhos no Monte Branco a partir da base em Chamonix e do Matterhorn desde Zermatt, e fazê-lo no mesmo dia, foi acepipe de que ainda me não recompus e continuo com o neurónio aos saltos. Sugestão: acrescentem um jantar dessa iguaria da gastronomia suíça que é a raclete de queijo e podeis ter a certeza de que, no final, até o fígado vos bate palmas!

16.7.17

Keep it simple, ponto

Mais, muito mais, do que qualquer análise fundamental ou notícia lançada, que por vezes já incorporada, as verdadeiras oportunidades no curto/médio prazo surgem pelo despoletar de movimentos técnicos!


"As oportunidades aparecem todos os dias. É preciso estar disponível mentalmente para elas."
                                                                                                   Américo Amorim
                                                                                                                                                                                                                                          




E como bem sabeis é aí que a nossa labuta diária assenta! Identificar oportunidades que criem riqueza! Tudo o resto é especular, fazer a leitura do que nos chega na imprensa, cmvm e outros, que não privilegiados! Portanto,

Até que chega o arauto da desgraça, que lá do pedestal da sapiência só vê a banda passar, e nos diz - "ah, mas esses movimentos técnicos são pura especulação e são fundos a trabalhar com gente super especializada e com algoritmos todos xpto para levar na cantiga os incautos, a empresa está toda lixada, tem imparidades de perder de vista e por isto e por aquilo ou essa outra está falida e mais não sei o quê..." - but, who cares? 


De que raio interessa toda essa conversa, que nos faz perder o foco no essencial, se a ação subiu 100% e eu estava dentro e já tenho o dobro do que tinha do lado de cá? Que interessa estar toda parida se o gráfico nos diz - e a toda a gente que o queira ver ao invés de discutir o indiscutível porque nós nem outros, que perdem tempo a fazê-lo, sabem o que realmente se passa nos meandros das negociatas - à quebra com volume, entra!


Reparem no BCP, em 4 takes desde o AC! 


Take 1, onde especulamos sobre o AC e sobretudo definimos a linha vermelha onde não queremos que quebre em baixa (desde então atingiu o número redondo 100 de percentagem de valorização!). Podem ler na integra a análise da altura aqui!

Take 2, dissemos onde não o queríamos, analisamos a potencial correção e onde depositávamos todas as fichas! Desde aí até à nossa resistência que ainda não tinha sido testada foram 33% de valorização! 

Take 3, onde puxamos dos galões e identificamos padrão com projeção para os 26 cêntimos na quebra em alta dos 0,20€! Esta semana atingiu esse valor e prontamente corrigiu! Recordem aqui

Take 4, para o atual momento! Após atingir a projeção dos 0,26€ e corrigir mantemos a bitola do ponto de entrada se situar no oscilador EMA21 (a vermelho tracejado) bem como na nossa Lta que se encontra pelos mesmos valores, pouco acima dos 24 cêntimos! Quebra aqui, em baixa, e lá se vai a nossa orientação! E só isso já é mau! Quebra os 23 cêntimos e soam as sirenes! Para cima a resistência está, ligeiramente, acima dos 28 cêntimos. 

Reparo final para a Pharol, já que estamos numa de apresentar resultados, para a quebra dos 31 cêntimos que ocorreu esta semana e ao disparo a que a levou! 15% de um dia para o outro não está mau! Embora não tenha atingido a nossa resistência ficou bem perto da nossa projeção analisada aqui há duas semanas atrás! Mantemos a leitura, façam contas aos risco de entrada numa fase em que se encontra no meio da ponte, fifty/fifty para rácio é a parada atual!

A terminar, juntamos PJ Harvey e Josh Homme dos QOTSA e relembramos isto!

 





4.7.17

Montepio

Não acompanho o Montepio e, por isso, o que sei sobre o negócio é o que vou acompanhando nas notícias dos jornais e dos sites especializados. Sei que a coisa não estava famosa, como na demais banca, e que a SCML está para entrar no capital. De maneira que o que vou dizer a seguir deve ser lido com a devida reserva. 

A OPA hoje anunciada sobre as unidades de participação pode ter, à partida, as seguintes consequências na negociação de amanhã:

Três notas da atualidade

Por causa dos atentados terroristas, que utilizam bombas artesanais feitas a partir de nitratos e afins, obrigam quem quer adubar a terra ou usar herbicidas a fazer ações de formação para que conste de um cadastro que enumere os possíveis compradores desses produtos, de maneira que se quiserdes adubar, mesmo que seja num quintalinho de varanda, ou fazeis a formação, ou contratais um jardineiro encartado ou então usais estrume intestinal! E se houver um atentado, escusado será dizer que vão ver quem da lista andou a comprar nitratos, e se quem os vendeu os vendeu a gente que consta da lista e onde foram utilizados! 

2.7.17

Impresa

Não tenho a certeza se foi a maior valorização do semestre que ora findou na bolsa portuguesa, mas a Impresa com 145% (contra os 10% do PSI20) fez coisas engraçadas pela carteira dos que atinaram comprá-la no início do ano. O mote para o galope estou em crer que não foi o sucesso das novelas da SIC, nem terá sido o facto de lhes terem cortado a corrente em Angola, nem tampouco os resultados apresentados (prejuízos de 2,8 milhões no 1º trimestre, com uma queda de 4,4% nas receitas) mas, como imagina quem anda mais ou menos atento a estas coisas, as movimentações em torno da venda da Média Capital, dona da TVI por parte da espanhola Prisa, empresa que está com a corda cada vez a apertar mais na garganta.

Duas novas e os altamente especulativos 7 cêntimos na Pharol


As novidades deixamos para o fim e por enquanto mantemo-nos fieis à seca valente que temos levado, que se traduz em 4% de oscilação no PSI20, em mês e meio e tem-se refletido, como já aqui referido, nos nossos escassos motivos de análise nos últimos tempos. E até aqui nada de novo que não seja especular agora um pouco com a Pharol e com um movimento técnico potencialmente entusiasta!



Vejam como está isto:

1.7.17

Simone Veil: um exemplo para as mulheres e… para os homens.

Ontem, com 89 anos, faleceu Simone Veil, uma mulher que marcou o século XX, não só da História francesa como também da História europeia. Sobrevivente dos campos de concentração nazis, ministra da saúde responsável pela chamada lei Veil que despenaliza o aborto em França em 1974, primeira mulher presidente do parlamento europeu, membro da Academia Francesa, muitos títulos para uma única mulher que fez da sua vida um exemplo de integridade e de coragem.

29.6.17

BCP

Amanhã há um ponto de entrada evidente na base do canal que coincide com a média móvel exponencial de 200 dias. Evidentemente, quando dizemos ponto de entrada estamos a pensar num ponto que obriga a vender se for quebrado em fecho! 


28.6.17

Bull-bear market (o caso do PSI20)

Muita gente labora no erro de achar que bull market (em português temos um bocado o trauma do forcado por causa dos tempos que passamos a ver a corrida da casa do pessoal da RTP na monumental praça de touros do Campo Pequeno e não soa bem falar em "mercado touro") é quando, mais coisa menos coisa, o mercado está sempre a subir e não tem ciência nenhuma retirar dinheiro da jogatana.

24.6.17

Sociedade Civil: todos; Património: comum.

Diz-se por aí que os números não mentem. Há assuntos e assuntos, mas se dúvidas houvesse, eu escolhia - só para contrariar a carneirada que faz continências a bandeiras, hinos e nacionalismozinhos afins - o case-study que, a mim, me tem tolhido no âmago. 

11.6.17

Três do dia

Enquanto aguardamos o desiderato na nossa poda aproveitamos e juntámos mais três ao nosso reportório musical para compor espera! Começamos com uma recordação dos Santigold, emendamos numa bem mais recente de Little Cub e fechamos com uma presença no próximo Meo Sudoeste, a gira londrina de raízes albanesas, Dua Lipa!






Os nossos cavalinhos

Há pouco mais de uma semana estávamos todos pinocas a contar com o breakout do PSI20 rumo ao mais extraordinário bull market da história mas, pese embora os nossos cavalinhos não terem feito triste figura e andarem a puxar pela carroça na direção correta, a verdade é que não está fácil que o camponês se decida a dar essa alegria ao povo! Na prática continua a marinar e sendo correto afirmar que quanto mais marine maior vai ser o tiro quando o desiderato chegar, também não deixa de ser certo que só os pacientes e os menos medricas têm o arcaboiço necessário para aguentar este biscate. Esses e os entalados que restam dos anos ursos, bem entendido!

4.6.17

Lutar contra o quixotismo para não perder a razão

Impossível não associar o atentado em Londres àquilo que não foi atentado e podia ter sido em Turino. Quando os adeptos ouviram o que era o fogo de artifício, pensaram que o ruído era uma explosão e, portanto, um possível atentado; acreditaram que tinha chegado a sua hora, que eles eram as novas vítimas tal como outros escolhidos aleatoriamente pela Europa fora. Provocou pânico e acabou como todos sabemos.
Foi o fim da festa, o fim de uma era de despreocupação num tempo em que um fogo de artifício era apenas alegria e espanto, em que uma festa era uma festa, sem receio e sem terror. O medo está instalado na mente de cada um, uma defesa para o dia que pode chegar.

Por isso, não digam que o mal se banalizou, que os europeus já se habituaram a esta vaga de atentados, três na Inglaterra em poucas semanas, pois continuamos sem perceber como chegamos a este ponto, continuamos agarrados a uma realidade: eles contra nós.

1.6.17

Está quase

Depois de hoje os americanos terem levado mais uma marrada do miura andaluz que por lá anda, estupendo era o nosso tourito amanhã exorbitar e despachar o PSI20 para o espaço sideral onde o grampo brota do vácuo por obra e graça dos deuses do Olimpo! Precisamos de 2% de chuto (uma ninharia, portanto) e se forem lambidos em fecho de semana ainda vão saber melhor! Assim sendo, oremos!


29.5.17

Jeff Buckley - 20 anos

Passam 20 anos desde a morte de Jeff Buckley e a casa associa-se à efeméride pela obra que nos deixou! À época andava eu a testar a adolescência e no lançamento de Grace ainda era um pequeno petiz! Intemporal! De tantas outras, eloquentes, deixámos três!

Jeff Buckley - Lilac Wine

Jeff Buckley - Grace 

Jeff Buckley - Lover, You Should've Come Over

26.5.17

Música N€B para recuperar forças


Ryuichi Sakamoto - Merry Christmas Mr. Lawrence


Max Richter - On the nature of daylight


Shigeru Umebayashi - In the mood for love

25.5.17

BCP

Perguntam-nos pelo BCP e, em concreto, se estará ultrapassada a resistência da zona dos 23 de que toda a gente anda a falar. 

21.5.17

De uma semana para a outra

Na semana em que batemos os 2000 gostos no FB (obrigado a todos) o mercado andou para fazer a vontade ao Roubini e esteve vai e não vai para soltar um cisne negro. E a verdade é que quando todos estavam a pensar que seria a Coreia a fazer miséria, acabamos por ver o pássaro preto aparecer de relance para a bandas da Casa Branca onde também mora um bom criador de passarada estrambólica e surreal.

15.5.17

Da fé nesta geração

Escrevo enquanto oiço, como se precisasse desta energia que, adentrando os ouvidos, sobreexcita a criatividade e, em paradoxo aquieta a mente. (Quem precisa de drogas quando a beleza pura nos toca a cada novo dia, nimbando-nos de viçosa esperança na Humanidade?...)


Como um gato com um chocalho

Vou-vos ser franco: há uma semana, quando disse que vinham aí dias de muita qualidade, com a visita do papa e a vitória do benfas, estava longe de imaginar que iríamos atingir um patamar tão elevado no que aos níveis de exaltação coletiva diz respeito. A verdade é que nós, os portugueses, apanhamos de repente uma onda tão boa que andamos melhor que um gato com um chocalho e, apesar de continuarem por aí os eternos pessimistas que tudo pintam com as cores da caca, quem tem um par de olhinhos e dois dedos de testa deve estar é preocupado com a alocação que vai fazer às poupanças que tem para as por a crescer o mais que possam. 

14.5.17

Curtas

Ora a semana que passou, como meio que previsto, foi de acalmia para os ânimos! No curtas deste domingo trazemos duas de que nem temos falado - uma merecia, outra nem por isso - e uma outra que bate aos pontos as demais na contabilidade das nossas etiquetas (que podem ver na coluna à direita)! 

Isso! BCP!

Mas antes analisamos, rapidamente, a construtora Mota Engil e a NOS!


12.5.17

Sonae Indústria

Perguntam-me em sobressalto porque sobe a Sonae Indústria com tanta elegância e leveza e eu que estou de folga (com a devida vénia à república histérica em que nós vivemos) não me importo nada de vir aqui dar uma achega e tentar lançar um pouco de luz sobre o assunto!

8.5.17

CTT

CTT a bater na EMA200 dias e na Ltd (3º embate).
Estado sobrecomprado.
Dificuldade de passagem possivelmente elevada, com resistência horizontal logo acima nos 6 euros.

Fecho de posições curtas pode ajudar e pagamento de dividendos a 17 de maio é tónico acrescido.
Neste momento prudência, mas acima dos 6 reforça sinal de compra!