Hoje estamos em modo ressalto, mas do jeito que as coisas se puseram todo o cuidado é pouco e podemos ter sol de pouca dura. Seja como for, mandam as regras do mais elementar bom senso que, mais do que tentarmos apanhar facas em queda, se avalie com rigor o que se passa no primeiro dia de um ressalto (nós que daqui vos falamos somos fãs incondicionais dos primeiros dias de ressalto depois de quedas violentas: nunca na queda, sempre no 1º dia de ressalto é regra que nos tem rendido maquias engraçadas). É que ressaltos com o mercado tão sobrevendido costumam durar pelo menos dois dias e pode ser bom negócio entrar desde que se seja lesto e se tenha estômago firme para aceitar que podemos ter que assumir perdas ato contínuo.
O bom dos ressaltos como o que está a ocorrer hoje é estarmos tão perto de suportes que podemos minimizar o entalanço com um stop loss pouco abaixo do ponto de entrada. É essa, de resto, a magia dos suportes: a malta não tem pejo em entrar porque o rácio ganho/risco é mega aliciante. Se quinar foge-se e não se pensa mais nisso!
No PSI20 temos receio de não conseguirmos superar a entrada no canal na zona dos 4800 pontos, o que coloca uma pressão muito grande sobre o nosso rácio custo/benefício. Com alguma boa vontade, pode ser que se acerque das EMA, 2% acima do valor atual, mas, como verão, estamos muito dependentes do que se passar na estranja:
Estamos a olhar para empresas que vêm de suportes firmes, como a SON, a Altri, os CTT, a EDPr ou a NOS e procuramos evitar as que estão em terra de ninguém ou aquelas que já quebraram o suporte como, por exemplo, a EDP.
O DAX pagou com línguas de palmo a quebra do nosso valor DATAC e escafedeu para cima de 600 pontos em dois dias: é obra! Agora o alvo evidente é o reteste do anterior suporte, pelo que se se aproximar desse valor vai haver muita gente a trocar longos por curtos. Em nossa opinião, quanto mais perto desse valor chegar, no mais curto intervalo de tempo, maior será a probabilidade de voltarmos às quedas fortes.
Quem anda a segurar isto tudo, preso por linhas de coser (o mesmo é dizer-se, pela queda do dólar que traz sempre a esperança de que saiam favorecidas as exportadoras americanas) é o S&P500. Quebrou os 1870 em baixa e o alvo evidente era o reteste aos 1812, tendo recusado. Por esse motivo, acabou por se segurar e neste momento testa o retomar do valor anterior. Aqui temos território de urso e se hoje não fechar acima dos 1870 podemos ter um final de semana a esgalhar para baixo. Se superar dá sinal de que é capaz de financiar a tal ida do Dax aos 9400. Vai ser interessante de ver!
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