Movimento de curto prazo bastante interessante na EDP. Fecha hoje sobre uma resistência que vem marcando o compasso desde julho. Para quem está de fora, não se aconselham tomadas de posição a menos que quebre em fecho e com volume os 3,33€. Nesse caso, quebrará em alta a média móvel de 200 dias (a que, diga-se, não parece ligar muito) mas, mais importante, evitará um novo lower high e poderá ter espaço para avançar até à zona dos 3,60€. Claro que para isso vai precisar da ajuda dos mercados internacionais e não é líquido que haja disponibilidade para tanto.
Na Jerónimo Martins o movimento também tem sido engraçado, mas aproximamo-nos a passos largos da zona dos 13,40€ onde estará, por certo, um sortido abundante de ordens de venda. É que a JMT já não passa desse valor para cima desde finais de 2013 e nas últimas aproximações levou pantufada velha e afundou direta ao suporte mais próximo. Daí que quem esteja dentro tenha pouca vontade em experimentar a graça e opte, sensatamente, por vender! Contudo, com os lucros na Polónia mais ou menos acautelados, com os Pingo Doce atacados de malta disponível para empatar o cacau que nasceu (não na carteira, mas na mioleira, o que, para o caso, vai a dar no mesmo) em resultado dos novos tempos que-se-lixe-a-austeridade e com a Colômbia envolta num cada vez mais excitante mistério não será de descartar que a resistência seja arrombada e a descarada suba pelo menos mais um euro até à zona dos 14,50€. Não acredito que o faça de uma assentada e muito menos o consiga sem ajuda externa, mas que a JMT arrisca voltar a ser a ação mais interessante da bolsa, disso, meus caros amigos, não tenham dúvidas!
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