Passaram há dias 4 anos que abrimos este espaço e depois de 670 artigos escritos creio já ter ficado clara qual a nossa postura quando encaramos os mercados financeiros, mas para o caso de subsistirem dúvidas deixamo-las, em síntese: não complicar nem diversificar em demasia, comprar quando o rácio ganho/risco é favorável, vender sem contemplações nem estados de alma, enquanto é perda é acomodável.
Custou-nos um bom bocado, há muito tempo atrás, (e algum dinheiro) perceber que uma atitude do tipo Warren Buffett a nós não nos convinha, porque 1) não tínhamos sabedoria para conseguir ler os números e adivinhar o futuro de forma suficientemente eficaz (alguém tem, nos dias que correm?), 2) não tínhamos arcaboiço mental para lidar com perdas catastróficas, 3) sabíamos que o número de variáveis em jogo é tão grande que a probabilidade de errar é medonha e 4) não queríamos ser postos fora do mercado por falência do sistema nervoso!
Como é evidente, nunca tivemos uma missão evangelizadora e temos claro que é possível fazer muito melhor com estratégias diferentes e investindo em coisas diferentes, mas depois destes 4 anos, e olhando para o gráfico do nosso mercado de eleição, percebe-se que, a menos que tivéssemos investido na Corticeira Amorim e numa ou outra mais, não era possível seguir outro caminho, a menos que não quiséssemos ganhar dinheiro no nosso tempo de vida:
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