(O texto que se segue é do Renato que está sem acesso ao computador. Por esse motivo, publico-o eu!)
O nosso blog está de parabéns! Acaba de completar
o seu primeiro aniversário. Mas mesmo para «alguém» de tão tenra idade já sabe umas coisas, como já puderam
verificar. Uma delas, e todos já se aperceberam disso, é que a bolsa não é uma
coisa fácil. Todo o esforço dos milhares de pessoas, profissionais ou amadores,
que seguem as bolsas por todo o mundo é tentar perceber o que vai acontecer a
seguir e tirar proveito disso. Há aqui algum paralelo com a meteorologia: também eles têm por missão
prever o comportamento de algo que não é completamente previsível, e por isso
apresentam os seus estudos da matéria com a probabilidade de ocorrer. Quantas
vezes não aconteceu, com o tempo ou metaforicamente com a bolsa, haver previsão
de sol e saímos para a rua e, desprevenidos, apanhamos com a chuva em cima e
maldizemos da nossa vida? Ou, haver previsão de chuva e tranquilamente nos
deixamos ficar em casa, não aproveitando o sol que faz lá fora e, cheios de
inveja, observamos aqueles que o apanham na cara? Muitas vezes, não é?
Mas é mesmo assim. Se a bolsa fosse algo de fácil
previsão não existiria. Por falar em previsões, há muito que se fala de uma tão
aguardada correção nos índices americanos, e ela nunca mais acontece. Aliás,
tirando o DJIA, estão todos em máximos. Vimos, num dos artigos que tanto falam,
desde há meses, na tão esperada correção, um gráfico que talvez venha trazer
alguma luz sobre o que possa estar para acontecer.
O nosso gráfico mostra a evolução do SP500 e do fluxo
de capitais nos mercados americanos. Os dois movimentos tendem a ser síncronos
e observa-se agora um desfazamento considerável. Ou seja: o índice sobe à custa
de cada vez menos dinheiro disponível para investir. Será que é desta que se
pode pensar em investir nuns warrants put ou entrar curto em cfd's?
Como vai estar o tempo para a semana? O sol brilha
à nossa frente. Mas serão nuvens o que vemos lá ao longe? Eu cá por mim acho
que vai chover. No mínimo uns aguaceiros.
Bons negócios
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