De fora das negociatas para cumprir duas semanas de higiénica abstração a que me obrigo por alturas do Natal, venho aqui ao blogue quase só para vos desejar um ótimo ano de 2016!
Tal como tem sucedido nos últimos anos, também agora terminamos numa toada de algum desânimo, com a maior parte dos analistas cabisbaixos e a descontar um futuro cheio de desafios difíceis de superar. Não admira que assim seja, se pensarmos na quantidade de acontecimentos que marcaram o ano e cujas repercussões se prolongarão no tempo: do terrorismo, às alterações climáticas, da queda do preço do petróleo ao início do ciclo de subidas das taxas de juros nos EUA, ou, a nível doméstico, a mudança de linha de orientação política ou a continuação do esvaziar do balão especulativo que permitiu à banca lucros brutais durante metade da primeira década deste século. Há muito pessimismo no ar e, no entanto,...
No entanto, quem está nos mercados ou nos negócios sabe que com otimismos é mais difícil ganhar dinheiro, visto que os otimistas, normalmente, são-no porque já estão investidos e vêm com ganhos acumulados! Ora quem já está investido já não investirá e estará de saída quando ficar menos otimista!
Quem está nos mercados, neste nosso tempo, o único ismo que não pode dispensar é realismo. Isso e, claro, muita saúde!
Deixo-vos, para descomprimir e preparar o terreno para um futuro à maneira, duas sugestões de cinema que não vão querer perder logo no arranque de 2016: A queda de Wall Street (estreia a 14 de janeiro e há edição do livro que serviu de base ao argumento para o mesmo mês) e The revenant - O renascido (a 21 de janeiro).
Votos de um 2016 cheio de BN e saúde de ferro!
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