1.2.15

Descida americana?

Fecho de semana no S&P500 fora do canal ascendente pela primeira vez desde outubro. Foi por pouco, mas não nos escapou o facto de ter ficado com ar tristonho. O segundo falhanço na aproximação a máximos, que só não foi pior porque o máximo relativo acabou em terreno neutro, está a fazer mossa. 

O curioso é que as notícias da frente económica têm sido boas, com o crescimento a revelar-se consistente e o desemprego em valores de sonho para os padrões europeus. Mas os mercados são como aqueles bacanos que, apesar de terem tudo de que precisam no presente, vivem infelizes e em sobressalto com medo permanente do futuro. Por isso, já se estão a encarregar de construir um cenário de subida das taxas de juro que vai fazer o seu caminho, levando-nos para o próximo ciclo económico (não se admirem, se o índice cair na sexta-feira se a taxa de desemprego sair abaixo dos 5,6% previstos: nestes valores de quase pleno emprego quanto mais descer, maior a probabilidade de a Fed subir os juros).

Na próxima semana, vamos estar atentos a uma aproximação à SMA200 (linha vermelha), já que uma quebra em baixa, com volume forte, pode espoletar um acelerar da descida. Para cima, só ficamos otimistas se o virmos quebrar os 2064 pontos porque eliminaríamos o cenário de máximos relativos sucessivamente mais baixos. 

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