Se na terça-feira passada fizemos o ponto de situação em geral, após o nosso PR indicar AC para formar governo, hoje viramos atenções para o sector da banca, em especifico, para o BCP e para o BPI que repercutiram, de certa forma alinhavada, os movimentos do índice no pós-eleições, analisados aqui.
À semelhança da moldura criada, na altura para o gráfico do PSI20, para melhor identificar o período desde as eleições, mantemos a mesma caracterização, em formato caixote sombreado, nas análises que seguem.
Ligeiramente diferente da figura geométrica, rectangular, do PSI20 reparamos no BCP, no gráfico abaixo, algo mais parecido com um triângulo, descendente, com o topo delineado por uma linha de tendência de já médio prazo e a base com os mínimos pós-eleições. No curto prazo, reparem numa tendência crescente apoiada por novos mínimos superiores aos anteriores, não só em fecho assim como intraday. A nossa ideia, embora o curto prazo não nos dê a fiabilidade desejada, é que ambas as linhas estão a convergir e que daí haja uma quebra. Se for em baixa e ultrapassar em fecho o mínimo relativo nos 0,0487 então virá à base do caixote e aí, quebrando, fuginde. Mas como nós até somos uns tipos optimistas, o índice aos poucos e poucos nem nos tem deixado ficar mal e com mais estímulos à economia agendados para a próxima semana pelo BCE (atenção, neste caso particular, ao que se passa na Polónia) perspectivamos a quebra para cima ao encontro dos 0,056. Daí aos 0,06 são mais 8%. A ver!
Já com oscilação num rectângulo, diria, perfeito, exibe-se o BPI que bem tem tentado quebrar em alta os 1,15. Hoje foi exemplo disso. No entanto, logo de seguida encontra-se a SMA200, tracejado a preto, como resistência. Quebrando esta, via livre para zona dos 1,30. Para baixo, linha de tendência, desde mínimos, a suportar a cotação. Se a quebra, a base do tal caixote instabilidade politica para a aguentar.
Para me redimir da massuda que às vezes o entusiasmo na escrita leva à leitura deixo-vos com outra banda de sempre e com uma paisagem fantástica, para os mais distraídos.
Boas opções, bons negócios. Passo a palavra ao Thom.
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