1.11.15

Três filmes brasileiros - O homem do ano

Tem um antes Cidade de Deus e um após no que ao cinema brasileiro e à sua visibilidade no mundo diz respeito. O filme de Fernando Meireles e Kátia Lund é uma morraça tão bem assente que passamos o tempo todo a rir e até a frase que o promove (retirada de uma música de Ney Matogrosso) é um achado tão bem borilado que bem podia passar por lema de um blogue como o nosso: "se correr o bicho pega, se ficar o bicho come". Depois daquele dia em que me juntei às aventuras de Buscapé, Zé Pequeno e dos outros nunca mais eu olhei para o país irmão como a terra da novela da Globo e passei a prestar bem mais atenção à filmografia que vinha de lá da terra dos home de sotaque. Carandirú ou Tropa de elite foram sucessos tão planetários que nem vale a pena gastar tinta, mas outros há que vale bem a pena ver e são bem menos conhecidos. Vamos propor 3.

O homem do ano segue as aventuras de Maiquel (eu pensei que seria Michael, mas não), um cidadão que se torna num matador depois de ter ascendido ao estatuto de herói da paróquia por ter despachado, sem contemplações (nem motivo aparente) o pior bandido das redondezas. O filme é baseado no livro "O matador" da Patrícia Melo e, como de costume, fica a perder para este último, mas mesmo assim, não é nada de se deitar fora.


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