Embora o nome da coisa não o deixe claro o cheiro do ralo é uma patuscada levezinha e que se vê sem o menor esforço (a não ser talvez o de perceber o sotaque cerrado) e que faz um bem incalculável antes do sono retemperador e depois de um dia de coboiada nos mercados! O herói é um cara maniento (assim mesmo do jeito brasuca) que exorbita nas aparências ao ponto de deixar a vida minada pelo fedor que sobe do ralo da retrete que tem lá no escritório de penhorista onde ganha a vida. A mim agradam-me os diálogos curtidos e também não me deixa indiferente o jeito gingão de levar a vida na boa, ao mesmo tempo que morremos obcecados por detalhes que nem lembram ao diabo. Deixem para lá: o melhor é verem o filme.
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