6.3.16

One million dollars question, o BCP e a jogada no BPI

Na amena cavaqueira sobre bolsa com quem o negócio passa completamente ao lado ou com quem ainda vai tentado perceber o que a move, a questão típica é aquela que se no futuro vai valer mais ou menos, a que facilmente digo - isso não vale, essa é a pergunta para: 


Até que se acerca a desilusão de rentabilidade fácil estampada no rosto como se isto fosse de caras - não é e a luta é diária! O que hoje é certo, amanhã é errado e vice-versa! Não fosse assim e não estaríamos aqui a escrever e analisar constantemente - sem beliscar o prazer que nos dá!

Este introdutório para dizer aquilo que provavelmente já se aperceberam que em quase dois anos de N€B temos opinado e analisado, essencialmente, à distancia do curto prazo - tanto mais que quem se deixou estar  investido ao longo deste tempo no nosso índice tem aqui o retrato, a deslizar, da carteira:  

Gráfico semanal

Claro está que pelo meio da tendência descendente tem havido alturas de entusiasmo pontual, que não o deixam de ser mas que tem dado grandes alegrias, sobretudo a quem é disciplinado ao ponto de simplesmente fazer parte daqueles que sensatamente nos seguem, agindo em consonância!

Puxados os galões e um pouco de gabarolice à CR7, olhemos em frente!

Na banca, o David com este texto e a sua habitual pertinência deu, uma vez mais, uma de Rei Midas e em uma semana o sector passou a valer mais 20%! O BCP, patinho feio para muita gente, voltou a avivar a memória a quem já se esquecia (ou fazia por) que lá tinha dinheiro entalado e subiu até à zona de resistência após quebra em alta da EMA21! 

Confiram:


Posto isto e esticando a manta da recuperação, aliada à óptica optimista, vemos a possibilidade de replicar valores da oscilação que tem havido desde 20 de Janeiro, i.e., a quebra em alta da zona dos 0,039/40 poderá activar um duplo fundo que a atira para zona dos 0,046/47! Zona, diga-se, que sugerimos na altura aqui que zarpassem - fuginde, foi o termo caso a quebrasse em baixa. O tempo fez questão de o confirmar e porque não, também dizê-lo, de trazer até nós Thom Yorke na edição deste ano do NOS Alive! Resta saber se lá chegaremos novamente... O tempo, ou quiçá a Isabelinha do BPI o dirá!

E por falar em BPI, o que temos a dizer é o seguinte:
  • O Caixabank, lançou, há pouco mais de um ano, uma OPA ao BPI a 1,329 e a Isabel dos Santos disse que o graveto era pouco e recusou a desblindagem dos estatutos. Houve quem falasse na altura em valores aceitáveis na casa dos 2 euros!
  • Agora a D. Isabel, que parece que manda nisto tudo (como o outro), e tem um jeito assaz engraçado para N€B, está a negociar a venda da sua posição. Vai vender por quanto? 1,329? Não nos parece!
  • De modo que vemos dois cenários em cima da mesa: ou o negócio se faz e o BPI vai subir e bem; ou o negócio não se faz e o BPI fica numa situação foda, e a Isabel e o Caixabank com ele!
  • Claro que se o negócio se fizer, nós queremos o nossa parte (e vocês também, supomos), de maneira que mais vale pormo-nos a toques e andar atentos à dança. E o BCP ganha? Claro que sim, chega para todos, porque não é possível que o BPI estabeleça um novo padrão de preço sem que o outro ajuste! Assim haja dinheiro vindo de Espanha (por falar nisso, ajudava se a situação governativa se esclarecesse, de uma vez por todas, lá na terra do Quixote)!

Como a semana foi abençoada e lá nos deu os 4% (superando-os até) ao ritmo de Wall Street, justifica-se exultar...

YEAH YEAH YEAHS, em música para festejar os ganhos em bolsa!

Boa semana!*


*Talvez amanhã ainda nos encontremos para uma revisão aos outros sectores, se assim se justificar, embora o façamos pontualmente no nosso FB!

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