11.1.15

CTT

E agora, se quiserem ganhar dinheiro!



Os CTT passaram o ano de 2014 dentro de um intervalo de 1 euro entre os 6,8 e os 7,8. A quebra em baixa da base em outubro (quando se falou da possível entrada no belo negócio da PT), ao contrário do que seria o pensamento inicial, foi o tónico que faltava para subir com força suficiente para estoirar com o topo e dar sinal para nós entrarmos. Foi tarde, mas enfim, dos 8 aos 8,4 já vão 5% para o saco e chatices zero. É isto a bolsa. 
 

Entretanto, acabou a semana não só a marcar máximo histórico mas também a cabecear contra o topo de um canal de curto prazo que pusemos no gráfico e, embora esteja em situação de sobrecompra, não excluímos uma quebra. Uma vinda cá abaixo à zona dos 7,8-8,0 era ainda mais saudável, pois aliviava indicadores e colocava no título novos carteiros que, numa empresa que tem dado poucas razões para susto, não estariam à partida vendedores ao primeiro achaque. Como gostamos de manter a visão simples limitamo-nos a copiar o retângulo anterior para cima e fomos ter ao número redondo de 9 euros, onde poderá estar o alvo de primeira instância da subida. 

Do ponto de vista fundamental, não sei se já repararam no crescimento exponencial que se está a dar no comércio eletrónico no nosso país, com a multiplicação de empresas de compras coletivas desde o segundo semestre do ano passado. E quem está melhor colocado para entregar as encomendas, se não a empresa nacional de correios? É o nosso palpite e não somos contabilistas, mas não cremos ser de excluir, a breve prazo, lucros de mais de 100 milhões nos CTT, pelo que a valer 1200 milhões (cotação atual) a empresa é um achado. 

Uma última nota para o murmúrio abafado que vai brotando da boca dos menos experientes e que se ouve perfeitamente daqui. Estais inquietos e a coçar o cu por estarmos a comprar ações de uma empresa que só têm subido em vez de apanharmos pechinchas bem mais baratas. Pois bem, aprendam que é para isso que nós aqui estamos. Na bolsa, a regra geral é seguir a tendência, pelo que devemos sempre comprar o que está a subir, desde que essa subida tenha subjacente motivos que possamos compreender. Evidentemente, se a tendência do mercado, como um todo, inverter vamos ter que retirar dinheiro destes cavalos para passar para outros que se apresentem mais frescos para galopar na subida. Na bolsa não há caro nem barato; há subida e há descida. Ah! E há tendência!

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