Depois da terrível hecatombe de hoje vejam onde parou o PSI20 e comparem com o que dissemos aqui na sexta-feira passada.
Foi salvo pelo gongo ou o mesmo será dizer pela base do canal ajudada pela SMA200. Sim, porque com as coisas no pé em que estão, toda a ajuda é pouca para acudir aos medricas que se pelam por alijar a carga. Bem vistas as coisas, quando se trata de um fenómeno inovador como é este que estamos a viver, em que, de uma assentada, abre falência a Grécia no euro e ensaia a abertura Porto Rico no dólar, até o mais contumaz se acagaça. Afinal de contas, estamos a falar de territórios que usam as duas mais importantes moedas do mundo e se isto não causar estragos nas estradas por onde circula o dinheiro, então é porque o sistema financeiro mundial é sólido como o aço! E nós bem sabemos que não é! Fugir (para longe) é a palavra de ordem e tal como aconteceu com a história do Lehman, há 7 anos atrás, muitos vão-se pirar e só depois perguntar se há motivo para tanto.
Entretanto, o PSI20 acabou nessa zona em que se decide o futuro no médio-longo prazo. Uma quebra aqui, mantendo-se abaixo da média móvel por 2-3 dias, implicará mudança de tendência e muito más notícias para a economia portuguesa como um todo (e não se deixem enganar pelos que defendem que o índice português não representa a economia; ao conter uma parte tão significativa da banca, tem um efeito muito direto no desempenho das empresas e, por conseguinte, na economia como um todo). Abaixo, vemos como provável um ressalto nos 5250-5320 (linha tracejada a vermelho), seguido de reteste (crucial) à média móvel:
Entretanto, fiquem com um documentário do Discovery sobre o corralito argentino que, em 2001, levou à queda do governo do presidente Fernando de la Rúa em menos de uma semana.
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