12.3.17

Como ganhar 30% na Sonae, Florence Welch e os outros tantos

O título é tão entusiasmante que... Vamos com calma!

No curto prazo o David tem feito delícias com os gráficos da família Azevedo e a parte mais fixe é que partilha, à borliú, o filão com a malta! Recentemente na SGPS e anteriormente na Indústriaper si, justifica de sobremaneira o porquê da excelente performance, cada vez mais crescente, de consultas no nosso fortemente segmentado mas todo riquinho, N€B

Se a breve trecho estamos falados a médio prazo surge-nos um cenário tentador to buy and hold que passa pela ativação de um cup&handle com projeção para a zona dos 1,15€! O gráfico que podem ver abaixo é o diário mas no semanal o padrão também é evidente, caracterizado por um fundo arredondado num primeiro período a que chamamos de chávena e seguido de um ligeiro pullback, após ter atingido o topo, formando a asa ou pega ou o que lhe entendam chamar. 
    

A ativação só se dá no rompimento da zona dos 0,89€ e normalmente é acompanhada de um forte volume! Se preferirem, e no caso de a coisa correr pelo melhor, podem fazer um exercício engraçado que passa pelo trading plan a que nos referimos na semana passada: venda nos 0,94€ e recompra numa, eventual, confirmação do valor quebrado pelos 0,89€!

A acontecer o desiderato pode ser que o nosso índice se deixe contaminar (ou vice-versa) e que a vida sorria sem que para isso seja necessário grandes manobras a fintar a tendência! Pode ser que!


Por falar em 30% lembrei da valorização dos títulos preferenciais da Oi esta semana e se pegarmos mais uma vez no que foi dito na segunda parte das notas da semana passada e pensarmos que a Pharol só (!) valorizou perto de 10% então... Caramba! Shake it out!

 

Atenção, contudo, ao seguinte: no decorrer da semana houve uma baixa na Pharol e, por inerência na administração da Oi. Curiosamente, de acordo com o Expresso, Rafael Mora estava em conflito com investidores brasileiros, pelo que pode estar em causa algum receio do mercado de que a Pharol saia a perder com o rearranjo de posições na Oi. Explicando: é evidente que a posição de 27% da empresa portuguesa vai ser reduzida, mas supostamente haverá ganho com uma redução proporcional da dívida da Oi e consequente possibilidade de haver dividendos no horizonte. Contudo, o mercado pode estar a entender que a jogada não parece estar a ser feita pesando devidamente o interesse dos portugueses! E entretanto, o Brasil vai no segundo ano de recessão...

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