Faz hoje 7 anos que me apercebi de que iríamos para Bear Market.
A data ficou para sempre marcada na minha mente porque coincidiu com um dos dias mais felizes da minha vida: o dia em que nasceu a minha filha Laura.
Recordo que, quando eu e a minha mulher demos entrada na maternidade, na manhã de 4 de junho de 2007, tinha em carteira apenas ações da antiga Teixeira Duarte (TDU). Todos os analistas recomendavam a compra da TDU porque, para além de ser uma sólida empresa de construção civil (e o mercado estava hot), tinha ótimas participações financeiras na banca com percentagens relevantes no BCP (que valia bastante mais do que 3 euros por ação) e no BBVA.
Nessa terça-feira, estava com uma confortável valorização de 10% nessa empresa, no culminar de um Bull Market verdadeiramente entusiasmante de mais de 4 anos. Como é evidente, durante esse dia e nos dias que se seguiram, toda a minha atenção voltou-se para valores muito mais altos e pus completamente de parte o envolvimento que tinha com o trabalho e a Bolsa.
Recordo que, alguns dias mais tarde, quando voltei às lides, vendi TDU com 5% de desvalorização.
Depois percebi que, desde o início de junho, os investidores assustaram-se com problemas criado por uma inovação americana chamada subprime e havia fundos em dificuldades devido aos pedidos de liquidação em massa.
Em Agosto, um fundo da Fidelity abriu falência e tudo começou a despencar precipitadamente.
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