26.11.18

Mota Engil

Com uma dívida de mais de 1000 M€ a Mota é daquelas que está mesmo a jeito para malhar quando se perspetivam subidas nas taxas de juro. Hoje ressaltou porque encontrava-se num ponto em que tinha tudo para o fazer e parece-me bastante educativo postar o gráfico porque comprova que há efetivamente dinheiro que pode ser desenterrado quando dedicamos tempo à análise técnica. Bem sei que houve pra'í umas notícias que saíram e vieram a talhe de foice para se justificar a subida, mas a bem da manutenção da vossa sanidade mental é melhor acreditarem que a magia teve origem no gráfico e não no noticiário: o gráfico é nosso; as notícias são de quem a publica (se é que nos entendem)!

25.11.18

PSI20 e outros

Não há como pôr flores e embelezar a cenário: estamos num bear market medonho e assustador do qual, de facto, nós os tugas nunca saímos. Sabemo-lo agora, porque estas coisas só se conseguem ver em pleno olhando da frente para trás, esta subida desde os mínimos de 2016 mais não foi do que um ressalto foleiro. E agora vamo-nos contentar com andar a saltitar à espera que venha aí a trombada no ciclo económico que já começamos a sentir nos números que saíram nas duas últimas semanas, e enquanto não houver quebra em alta de máximos relativos e uma rutura da zona dos 5000 pontos, voltamos à cepa torta apanágio do nosso país pequenino e endividado até ao tutano. 

11.11.18

BCP

Concordo com o pensamento do mercado na sexta-feira ao concluir que o BCP apresentou resultados muito decentes e creio que será plausível contar com um PER de 10 e, por isso, um lucro por ação em torno dos 10%! Parece bom, mas não me está a parecer que o mercado valorize isso por aí além, pois o que não falta é bancos por essa Europa fora com rácios mais apelativos. 

4.11.18

Dúvidas da semana

Conseguirá o DAX reentrar no canal descendente, fazendo mais um falso break, e ir direto ao topo como fez entre março e maio? Ou virá testar a linha vermelha?


Irão o SP500 e o Nasdaq recuperar as médias móveis de 200 dias (linha azul), abrindo caminho a uma recuperação em V ou voltarão abaixo da linha amarela a caminho de mínimos anuais?



Vai o PSI20 escafeder de vez abaixo da linha vermelha numa altura em que alguns pesos pesados (JMT, EDP, e Galp) parecem muito amassados para conseguirem deitar uma mão aos touros?


Conseguirá o BCP, que apresenta resultados quinta-feira, ter andamento suficiente para lutar contra a maré de estraga fodas? O gráfico ficou mais desanuviado no curto prazo, mas haverá argumentos para quebrar em alta aquela linha amarela e depois fazer um higher high relativo?  

21.10.18

PSI20

Continuamos com o touro em estado crítico e não há muito que possamos dizer a não ser talvez que na semana que ora começa, teremos certamente um segundo teste à força da linha vermelha e, do jeito que as coisas estão, parece-me que há risco real de a confiança que ainda sobra ser posta definitivamente em causa. 

15.10.18

Um país de medo e de esmolas (2ª parte)

Continuação

De maneira que, para praticamente todos os efeitos, Portugal não tem bolsa. Em vez disso, tem apenas banca. O português enfia o dinheiro no banco e, em troca de nada, crê ingenuamente que não corre riscos. O problema é que o banco, como tivemos oportunidade de verificar nestes últimos anos, está sempre respaldado se os investimentos que fizer correrem mal. No limite, o orçamento de estado, isto é, o dinheiro reunido com os impostos de todos, tem de acudir em caso de necessidade. E existem todos os incentivos para que essa necessidade venha mesmo a ocorrer. O banco é gerido por homens que jogam com dinheiro que não é deles numa empresa de responsabilidade limitada e que não pode falir sob pena de risco sistémico. O que pode correr mal?

A música do blogue




14.10.18

Um país de medo e de esmolas

Desde a recuperação encetada pelas bolsas em abril de 2009, seis meses depois do crash motivado pelo colapso do Lehman Brothers, o Dax de Frankfurt subiu 220%, o Cac em Paris pouco mais do que duplicou, o Ibex em Madrid subiu 32% e o S&P500 mais do que quadruplicou. O PSI20 caiu 12%, sendo que mais nenhuma bolsa nos países desenvolvidos acumula perdas nestes quase 10 anos. 

É incrível como calhou termos nascido num país tão fraco para investir e eu diria que é preciso muito tino para conseguir fazer dinheiro num ambiente como este. Acontece que a bolsa, embora esteja muito descaracterizada em relação à economia real do país, continua a ser um retrato da nossa realidade em termos económicos, um país podre, a rebentar pelas costuras das corrupções e compadrios que levaram a dívida pública à estratosfera e em que um orçamento de estado é considerado eleitoralista por baralhar a redistribuição das migalhas que sobram depois de rapar o tacho da brutal coleta de impostos a que estamos sujeitos. 

10.10.18

Para quem gosta de suportes


Para quem gosta de suportes e vê amanhã um gap down com possível rebound!





Escusado será dizer que a quebra das linhas é mau e, neste último caso, pode haver o risco de abertura em gap up devido a estas notícias que poderá descambar numa ativação de um possível H&S se a tarde correr mal e a linha amarela for quebrada em baixa. Cuidado!

Foi-se?

Toda a gente sabe que o chato da bolsa é que, bem vistas as coisas, não é possível uma pessoa ter sossego, nem deixar o cacau práli investido ao deus dará, pois corre o risco de acordar feito num oito. Pela parte que me toca, ando de atalaia desde que o PSI20 desabou da linha amarela e nem sabem o que me custa vir agora aqui só porque a coisa se pôs a jeito para fazer as caridades ao touro. 

7.10.18

S&P500

Com os juros da dívida pública americana em território fortemente bull anteve-se semana perigosa para o S&P500.


25.9.18

BCP

Sou dos que têm achado uma caca os resultados que o BCP apresentou ao longo do ano e tenho-o dito aqui, mas se agora o big boss do banco vem assegurar que os anuais vão ser de estalo, quem sou eu para ignorar a dica. Mesmo que depois a coisa venha a dar em mais do mesmo, é pecado ignorar tamanha oportunidade para especular à bruta.

23.9.18

Nos

A Nos tem estado no top das preferências dos analistas e das casas de price targets de há muito tempo a esta parte, tempo quase similar ao que este que daqui vos fala leva de não lhe ligar patavina. Para mim, a Nos opera num mercado maduro e competitivo, sem grande margem de progressão para as receitas e consequentemente com um valor de mercado que já teve tempo suficiente para se tornar justo. Porém...

A música do blogue




21.9.18

XTB trading day - 06 de outubro (Lisboa) e 27 de outubro (Porto)

Com o final do verão a chegar, o mês de outubro trará novamente às cidades de Lisboa e Porto um dos melhores eventos de trading em Portugal realizado pela XTB. Um evento que conta com diversos oradores e convidados especiais e possibilita ainda que todos os investidores aprofundem os seus conhecimentos em mercados financeiros e contactem diretamente com os traders da corretora.

Está a trabalhar durante a semana e não tem oportunidade para ir ao evento? Não tem qualquer problema! A XTB a pensar nos seus clientes e investidores decidiu manter a tradição e irá realizar ambos os eventos ao sábado para que todos tenham mais possibilidades de comparecer ao mesmo e tirar todas as suas dúvidas relativas aos mercados financeiros.


O XTB trading day irá decorrer nos dias 06 de Outubro em Lisboa e 27 de Outubro no Porto, das 10H às 18H e conta com um programa bastante diversificado e completo, contemplando diversos temas como:


- Como analisar ações e criar um portfólio de ações com crescimento de dividendos;


- Estratégias de gestão de risco e psicologia de mercado (o que definir quando se coloca a ordem para ser bem sucedido, gerir as emoções em altura de ganho ou perda);


- Introdução ao mercado cambial;


- Estratégias de negociação com base em análise técnica e indicadores fundamentais;


- Como negociar matérias-primas – toda a análise fundamental e técnica essencial para ter sucesso na negociação de commodities;


Contará ainda com dois convidados especiais que farão as honras e iniciarão cada um dos eventos. Os investidores poderão contar em Lisboa (06 de outubro) com o economista chefe da XTB, Przemyslaw Kwiecien, especialista em política monetária, credenciado pelo CFA institute e responsável pelo departamento de research da corretora, e no Porto (27 de outubro) com o gestor de ativos Pablo Gil, antigo responsável pelo departamento de trading do Santander Totta e fundador do BBVA&Partners Alternative Investments, contando com vários milhões de euros sobre gestão.


Durante os eventos, os clientes da XTB terão a oportunidade de contactar diretamente com os seus gestores de conta e traders da corretora, como também para colocar todas as suas dúvidas referentes aos mercados financeiros e ainda aproveitar os intervalos existentes para partilhar experiências e conversar com os oradores presentes.


Poderá consultar todo o programa dos eventos na imagem abaixo:

Poderá inscrever-se no seminário da sua cidade aqui.

20.9.18

Market update - 20 de setembro de 2018

Despertar dos mercados
Por Carla Santos,  Senior Broker

O mercado europeu segue a negociar em alta, enquanto que o mercado norte-americano não apresenta uma tendência definida.

Mesmo com o aumento dos impostos à importação dos dois gigantes EUA e China, o mercado segue a negociar indiferente às consequências no comércio internacional.

No mercado norte-americano, os índices US500 e US100 e US30 seguem a negociar numa correlação negativa, com o sector bancário e industrial a puxar pelo US500 e o US100. O S&P500 testa mesmo máximos históricos.

Ontem o Banco Central do Brasil deixou as taxas inalteradas nos 6.5 porcento, como era esperado.

12.9.18

Market update - 12 de setembro de 2018

Despertar dos mercados
Por Carla Santos,  Senior Broker

Os mercados reagem em alta no dia de hoje.

O petróleo volta a testar a zona de máximos do ano com as sanções ao Irão, com receios da limitação da produção na passagem do furacão Florence pelos EUA. Hoje serão divulgados os stocks, que a média dos analistas espera que caiam. Se os stocks saírem abaixo do esperado do preço do petróleo pode reagir novamente em alta.

Em relação à guerra comercial, a China mostra diplomacia e pede opinião à Organização Mundial do Comércio sobre possível aumento das tarifas sobre importação de bens americanos.

11.9.18

Market update - 11 de setembro de 2018

Despertar dos mercados
Por Carla Santos,  Senior Broker

Os mercados seguem a negociar mistos com a possibilidade de Trump avançar com tarifas na maior-parte das importações chinesas. Trump avançou com a possibilidade de  além dos 200 000 M USD, impôr mais 267 000 M USD sobre as importações chinesas. De realçar que estes valores ainda são só ameaças. Mas esta segunda-feira Trump esteve muito calmo e não fez qualquer comentário. Há rumores de que existe uma contra-equipa no seio da Casa Branca que filtra a informação que chega ao presidente na insegurança das suas reações.

9.9.18

O mercado ansioso

O mercado é feito de seres humanos e, por isso, comporta-se como um ser humano, mas é um ser humano a quem foram injetadas pílulas de reação rápida, de maneira que tudo aquilo que são as características mais asselvajadas dos humanos, o mercado replica-as como se estivesse possuído pelo demónio. 

7.9.18

Market update - 07 de setembro de 2018

Despertar dos mercados
Por Carla Santos,  Senior Broker

O mercado segue a negociar misto depois das quedas fortes do dia de ontem, dos dois lados do ocenano.

Hoje são divulgados os dados do emprego norte-americano. Espera-se um decréscimo da taxa de desemprego, mas os dados mais escrutinados pelos investidores vão ser os salários, porque poderão ter um impacto automático na inflação e consequentemente nas taxas de juro. Já se espera para este mês o terceito aumento das taxas de juro dos EUA. Taxas de juro mais elevadas tornam o acesso ao capital e aos créditos mais caros. Um amento dos salários gera inflação por duas vias. O aumento do poder de compra das famílias aumenta a procura, aumentando a procura as empresas aumentam o preço de venda. No aumento dos salários as empresas terão que compensar esse custo aumentando o preço de venda.

Trump ameaça rever as políticas comerciais com todos os países. Está em negociações com a União Europeia, Canadá, México, China e há rumores que é a vez de o Japão entrar na 'roleta'.
Aguardava-se que Trump se pronunciasse ontem sobre as tarifas de 200 000 M USD sobre a China mas nada foi dito. Na expectativa, os mercados reagiram em baixa.

5.9.18

America first

A forma como os EUA se impuseram como principal potência a partir dos finais da Segunda Guerra Mundial foi obra essencialmente dos políticos. 

É verdade que a América foi, sob todos os pontos de vista, quem mais beneficiou com a guerra e também é óbvio que em mais nenhum lado foi o ser humano tão incentivado para perseguir sonhos de grandeza e riqueza, circunstância que não só criou uma dinâmica social muito forte, mas também atraiu uma grande quantidade de imigrantes talentosos e grandes contingentes de mão de obra barata. 

Galp

Antes das férias demos conta aqui de quanto nos tinham encantado os resultados semestrais da Galp e avançamos que seria um bom ponto de entrada a base do canal ascendente dentro do qual manobrava. Pois bem, hoje está a tocar precisamente nessa base e, embora o cenário global esteja um bocado para o assustador e esta empresa ande em zona de máximos (e, por isso, muito sujeita a tomada de mais-valias) estamos em crer que vale a pena deitar uma vista de olhos (a menos que tenham algo melhor para fazer).

Market update - 05 de Setembro de 2018

Despertar dos mercados
Por Carla Santos,  Senior Broker

Os mercados acordam em baixa, com receios de agravamento das tensões comerciais globais e com a crise nos países emergentes.

Amanhã espera-se que o governo norte-americano se pronuncie sobre as tarifas, no valor de 200 000 M USD, sobre as importações chinesas, colocando os investidores de 'pé atrás'.
Hoje é divulgada a Balança Comercial dos EUA e se esta se tornar mais deficitária, principalmente na rubrica associada às importações chinesas, Donald Trump terá um 'trunfo' para justificar o aumento dos impostos, no dia de amanhã.

A possibilidade de um não-acordo entre os EUA e o Canadá continua 'em cima da mesa'. Quinta-feira saber-se-à qual o desfecho destas negociações.

24.8.18

Viagem à Grécia

A partir do momento em que, no início do século XX, a química nos deu o processo industrial de produção de amoníaco, que permitiu a agricultura infinita, e depois a física disponibilizou a bomba nuclear, colocando os governantes e os decisores em cheio na frente de batalha, o único motivo para que uma nação democrática passasse por apertos financeiros que obrigassem os seus a baixar do limiar da dignidade passou a ser a corrupção. Por motivos que não cabe aqui enumerar, a corrupção está muito entranhada no código genético de alguns povos e entre os seus mais perniciosos efeitos contam-se a capacidade de abalar a democracia e o sistema de justiça, a propensão para produzir quantidades de dívida exorbitantes e injustificadas e a inevitabilidade de conduzir a mortes catastróficas e de origem aparentemente insondável (vimo-las, por exemplo, no ano passado em Portugal, e este ano na Ática e em Génova).

Entra-se na Grécia ao som do Sirtaki, a dança de Zorba, esgalhada por Anthony Quinn para o filme de 1964 e sentimo-nos imediatamente de bem connosco próprios. Não sei se será por estarmos num país europeu que, segundo tudo indica, se pôs em pior estado do que nós, ou simplesmente por estarmos a pontos de ver a manjedoura onde foi parida a democracia, mas a verdade é que nos sentimos bestialmente, com o coração a palpitar todo laroca e com uma desenvoltura de que já não o pensávamos capaz! Temo que seja mesmo complexo de superioridade por estes se terem esbardalhado mais do que nós e, por momentos, lamento pela minha falta de empatia, até porque já estou convencido de que os gregos têm tão pouca consciência dos malefícios da corrupção como nós!

Ponto da situação

Como o vício é grande, não resistimos a fazer uma pausa na clausura a que nos remetemos. Evidentemente, continuamos na faina porque alguém tem que pagar o regabofe e é preciso manter o olhar atento em volta, de modo a que não sejamos apanhados de surpresa. 

Durante o mês, o PSI20 teve um esbardalho engraçado e aposto que, a dada altura, muita gente se pôs a olhar para o horizonte a refletir sobre a possibilidade de não sobrar cheta para liquidar as prestações. Pois bem, com a solicitude (e falta de fiabilidade) que é apanágio desta casa proponho-me lançar alguma luz sobre o que vai suceder daqui em diante.

22.8.18

Viagem a Itália

Se queremos ser honestos e começar pelo início, então esta história de publicar histórias na Internet remonta a Marconi. Marconi nasceu num palácio, justo no centro de Bolonha, e teve a feliz ideia de inventar a comunicação de voz sem fios, há quase 120 anos. Mas a rádio de Marconi não teria existido se um século antes não tivesse vivido Luigi Galvani, que dedicou uma parte substancial da sua vida a tentar provar a existência da eletricitate animale em experiências para estômagos fortes realizadas no Teatro Anatómico. Galvani estava errado e consta que morreu de tristeza, mas isso não impediu que a História lhe fizesse justiça, e hoje falo destes dois porque finalmente pude-lhes visitar a terra natal.










7.8.18

Market update 07 de Agosto de 2018

Outlook
Por Carla Maia Santos, Senior Broker

As bolsas negoceiam em alta nesta terça-feira.

Enquanto não são avançadas mais notícias sobre a guerra comercial, os investidores aproveitam para ir às 'compras' na bolsa.

O Facebook depois da queda de 22 porcento na apresentação de resultados, já segue a recuperar, tal como as FAANG, impulsionadas pelo momento alto da Appleao atingir um bilião de dólares.

O Commerzbank apresentou receitas acima do esperado mas o rácio de capital ficou, aquém do esperado, levando o preço da empresa a corrigir em baixa.

As sanções ao Irão por parte do EUA já entraram em vigor, mas o Irão mostra abertura a negociações se se suspenderem estas sanções. A diminuição de oferta no mercado, leva o petróleo a valorizar.

A Balança Comercial da Alemanha apresentou melhorias, o que em época de guerra comercial e face à exposição da Alemanha ao exterior, são dados muito positivos, levando o Dax30 a reagir em alta.

6.8.18

Market update - 06 de agosto de 2018

Outlook

Por Carla Maia Santos, Senior Broker

Os mercados seguem a negociar sem uma tendência única.

Na passada sexta-feira foram divulgados dados fortes do mercado laboral dos EUA. Registou-se uma taxa de desemprego de 3.9 porcento, um dos valores mais baixos das últimas duas décadas. Houve uma diminuição do número de empregados não agrícolas, abaixo do esperado, mas que não espanta os analistas uma vez que em maio e junho o número de empregados ficou sempre acima do esperado. O crescimento dos salários saiu em linha com o esperado, nos 2.7 porcento. Este seria um dos dados que mais poderia condicionar os mercados, pois tem impacto direto na inflação e consequentemente nas taxas de juro. Com as taxas a manterem-se neste mês de agosto, a expetativa é que haja um aumento das taxas em Setembro.