Terminada a trégua natalícia é tempo de voltar ao campo de batalha, e só os deuses do olimpo vos poderão dizer quanto nos custou estar fora da arena estes dias todos! A verdade é que estamos na gozação e a pausa foi mais do que bem-vinda para higienizar a carola e agora enfrentar o monstro com aquela pontinha de loucura contumaz que só está ao alcance dos sãos de espírito! Adiante!
Quem adquiriu o saudável hábito de frequentar esta casa, já sabe, por certo, que há três características que cremos deverem estar reunidas na alma de cada um para que nos possamos abalançar a brincar nos mercados financeiros, a saber:
- persistência: se são dos que desistem à primeira dificuldade, esqueçam porque é muito provável que esta treta comece a correr mal e vocês levantem ferros e fujam para longe cheios de prejuízos e nunca mais sejam vistos;
- coragem: a luta é diária e sem complacência, pelo que precisam de ter os tarecos no sítio (se forem uma das moças boas que cá vem todos os dias, ponham os tarecos entre as vossas... "aspas") (cruzes!), enfim, como ia a dizer precisam de coragem para enfrentar a possibilidade de assumir prejuízos grandes num curto espaço de tempo;
- medo: na dúvida, cortam-se prejuízos enquanto ainda os podemos assumir sem perdermos uma noite de sono! A bolsa vai estar lá no dia seguinte e não há mal nenhum em perdermos um ganho ou assumirmos uma perda desnecessária. Como ninguém adivinha, na dúvida devemos ter sempre o medo de que a nossa posição desvalorize até... zero!
Se acham que possuem estas características, vamos à luta. O mercado é um campo de batalha, mas não há mortos nem feridos; também não há sorte nem azar; nem vencedores ou perdedores (o jogo, ao contrário de tantos outros, pode ser de soma positiva). No mercado somos nós a lutarmos com a nossa mente, com os nossos conhecimentos e com aquilo que vamos aprendendo e partilhando todos os dias.
Mais logo fazemos um ponto da situação. Para já, música para marcar o compasso.
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