17.7.18

BCP

O motivo por que voltamos a falar do BCP, que apresenta resultados no final da próxima semana, tem que ver puramente com a leitura que fazemos do gráfico que nos parece ser suficientemente interessante para que a partilhemos convosco:



A linha amarela já sabem que é o nosso limite "estamos interessados/não estamos interessados" e a verdade é que, para lá de todas as conjeturas de ordem fundamental, parece evidente que o mercado se apercebeu que podia levar à sua quebra em baixa no dia 24 de maio. Quando nós dizemos o mercado, queremos dizer neste caso, evidentemente, os "curtos", os "ursos", os "vendidos" ou como lhes queiram chamar. Tivemos, pois, 4 vistosas velas vermelhas que devem ter feito a aflição de muitos dos que se encontravam a bordo e culminaram na quebra em baixa da linha e uma impressionante descida de 8% a 29 de maio. A coisa foi de tal ordem que as cotações aterraram de chofre no nosso suporte imediato nos 24 cêntimos de euro. Desde então, temos assistido à formação de uma Lta que ativou já, de resto, o nosso apetite para o risco, e fez com que subíssemos a bordo como podem ver na tarte que pomos aqui ao lado.

Agora, encontramo-nos a dias de ter um rompimento ou da Ltd de mais longo prazo e que se encontra associada ao canal descendente, ou da tal Lta de mais curto prazo e quanto a nós mais fraca. É uma espécie de triângulo simétrico, com bissetriz feita pela preponderante linha amarela, e uma duração que já vai em mês e meio. 

Diríamos que estão reunidas todas as condições para termos um rompimento com interesse. Temos a tal aproximação de resultados que gera sempre alguma expetativa (e não tarda começarão a sair as apostas das casas da sorte), tem havido baixo volume nos últimos dias (o que pode significar que há muita gente a ver o lance e com o armamento pronto para entrar em força quando for dado o tiro de partida) e há muitos de férias, o que poderá aumentar o número de retardatários a contribuírem para manter a coisa a bombar.

Olhando para a tendência prevalecente, mandam as regras que a quebra seja feita em baixa, pelo que, atenção, muitos dos que estão a ver o panorama devem ser ursos de garras afiadas. Se assim for, o facto de estarmos em época de veraneio pode levar a uma quebra grossa porque os curtos de plantão não costumam fazer férias. Todavia, não é de excluir a hipótese de termos rompimento no sentido que nós próprios esperamos, ou seja, para cima. Se assim for, vai ser importante verificar o que acontece com o volume. Reparem que no dia 9 de maio houve uma quebra em alta do canal, mas notou-se muito que a coisa iria esmorecer porque o volume foi, não só anémico, como descendente: falso break!

Em termos teóricos, uma quebra em alta teria projeção para a zona dos 0,30€, mas há tantos obstáculos pelo caminho que nem vale a pena pensar nisso por enquanto. O que interessa é que possamos estar alerta para ver no que esta história vai dar porque há umas férias que precisam de ser pagas!

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