Os mercados seguem a negociar emalta em época de resultados.
Na sexta-feira passada foram divulgados resultados de três instituições bancárias. A JP Morgan voltou a exceder as espetativas, no entanto o Citigroup e o Wells Fargo ficaram aquém do esperado. Hoje será o Bank of America e a Black Rock a divulgarem resultados antes da abertura dos mercados. Se estas instituições divulgarem resultados acima do esperado pelos analistas, poderão determinar o sentimento vivido nos mercados nesta segunda-feira e assistirmos ao movimento positivo do mercado. A Netflix também divulga resultados hoje.
Donald Trump no encontro com May colocou a Europa em check e diz que somos seus rivais económicos, no entanto o mercado já se começa a habituar às acusações do presidente dos EUA começando a dimininuir o efeito nas bolsas.
Os dados da China ficaram aquém dos resultados anteriores e o mercado espera agora a divulgação de dados sobre o comércio, de forma a perceber o impacto da guerra comercial com os EUA.
Portugal negoceia no verde com a Galp a puxar pelo índice com a divulgação do seu relatório trimestral. Os dados são positivos e mostram um aumento da produção no Brasil levando o mercado a apostar na petrolífera portuguesa e a manter-se a negociar em torno do topo dos 17 EUR.
Sessão Asiática
Semana a abrir tal como terminou a semana anterior, com os investidores a mostrarem alguma indecisão e um apetite misto pelo risco, suportado fortemente pelos fracos dados macroeconómicos chineses publicados durante a madrugada.
O shanghai composite fechou mais uma vez a sessão em terreno negativo, a desvalorizar 0,61%, refletindo assim o impacto do abrandamento do crescimento da segunda maior economia mundial. O relatório emitido referente ao segundo trimestre, revela precisamente um acalmar do ritmo de crescimento económico com o PIB anual a crescer apenas 6,7% a marcar o menor crescimento trimestral desde o terceiro trimestre de 2016, mas a estar perto do crescimento de 6,5% anual esperado pelo governo chinês. Também a produção industrial cresceu apenas 6% e a ficar 0,5% aquém do que era esperado, uma vez que a produção industrial de todos os setores sofreu também um forte abrandamento.
A contrariar o desempenho da maioria dos índices asiáticos esteve o Nikkei, em que a fraca sessão do ien japonês (JPY), impulsionou a bolsa nipónica para um ganho de 1,85% durante o dia de hoje.
Ações
Wells Fargo (WFC.US) - este banco norte americano anunciou na sexta-feira que irá alocar mais 285 milhões de dólares para compensação de clientes, na sequência do evento de fraude em que esteve envolvido recentemente. Os resultados surgiram aquém do esperado, como consequência do aumento da despesa do banco. O mercado está a penalizar a sua cotação em bolsa, e este movimento pode ser aproveitado com entradas vendedoras no ativo, apontando aos 52.10 dólares.
JP Morgan (JPM.US) - apresentou resultados trimestrais que revelaram crescimento de resultados, alcançando 8,3 mil milhões de dólares em lucro devido em grande parte à diminuição de carga fiscal. Jamie Dimon, diretor executivo da JP Morgan, valoriza esta política de Trump e acrescenta que possibilitará a recompra de ações próprias e um aumento de dividendos para os seus acionistas. A sua cotação em bolsa rejeitou uma zona de suporte e possibilita bons pontos de entrada compradores, com target nos 110 dólares.
Análise Técnica
COCOA testa o limite superior do triangulo em H4
O dólar forte tem condicionado as matérias primas, ativos como o cacau que oscilaram de forma impulsiva nos primeiros meses do ano estão agora a consolidar. Destaco o movimento do Cacau devido ao price action simples que têm ditado a direção. Vemos que o movimento principal este ano foi um forte rally que teve depois uma correção aos 61.8 e ficou nessa zona a consolidar. Nestes níveis um breakout altista seria o trade perfeito pois confirmava a quebra da kumo cloud e retomava o movimento principal. Assim buy stop acima da resistência (limite superior do triangulo) é o melhor trade nesta zona. TP nos 61.8 de fibo de todo o movimento corretivo.
RUS50 D1 – Short below resistance
Com o preço dos futuros do Crude em forte queda, vimos os componentes do indice Russo também sobre pressão, com o índice mais uma vez a testar o nível dos 1195 pontos. Da última vez que atingimos estes, vimos uma forte pressão vendedora, que nos acabou por trazer o preço para baixo até ao próximo nível de suporte, nos 1050 pontos.
Assim, a ideia será shortar RUS50 com stop nos 1206 e take profit nos 1061.
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Esta nota informativa resulta de uma parceria entre o Negociar em Bolsa e a XTB, sendo o seu conteúdo exclusivamente da responsabilidade do Departamento de Research da XTB.
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