Refle(cão) semanal
No fim de uma semana turbulenta
nos mercados financeiros, eis que as minhas filhas, ainda com toda a inocência
característica das suas tenras idades, me pedem para que lhes conte uma história.
Eu, novato nestas coisas de bolsa e ainda a pensar na “tourada” da tarde (para não
dizer Ursada, pois pode agoirar), respondo-lhes: “Ok, mas escolham vocês uma do
livro de contos”. Escolhido o Conto, provavelmente selecionado pela bela
ilustração que apresentava, eis que me deparo a contar-lhes a história de um
cão vadio, jovem e atrevidote, que ao passar pelo talho da aldeia, se deparou
com uns homens que descarregavam uns belos nacos de carne. Como estavam muito
concentrados na tarefa, abriram espaço ao roubo de um fantástico e suculento
naco de carne por parte deste nosso amigo faminto. Nem queria acreditar, mas
não vá o diabo tece-las e o artista desatou a correr em direção a um belo prado
bem longe da cena do crime. O que acontece é que nesse prado existia uma
pontezinha de madeira sobre um pequeno rio que ele nunca tinha visto, uma vez
que nunca teve que correr para tão longe. Ao subir para a ponte com a carne
suculenta agarrada a um não menos entusiasmante osso, resolveu espreita para o
rio. Qual não é o seu espanto ao ver que afinal lá em baixo havia um cão maior
e com um pedaço de carne ainda maior que o seu. Encheu-se de coragem, abriu a
boca e zás tentou apanhar o pedaço maior que estava lá em baixo… Escusado será
dizer o que se passou a seguir.
Moral da História:
Temos: Análise Fundamental,
Análise Ténica, podemos ainda considerar uma Análise Mental (Segundo Mark
Douglas) e temos esta que não sei bem onde enquadrar. Espero propostas amigos.
Bom fim-de-semana e Bons Negócios
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